Assim como outros procedimentos, a cirurgia de pterígio também oferece riscos ao paciente. Saiba quais são eles!
Muito comum no Brasil, o pterígio é uma doença oftalmológica que consiste no crescimento de uma pequena membrana a partir do canto interno em direção ao centro do olho.
A membrana crescida é comumente chamada de “carne no olho” e é semelhante à conjuntiva. Esta, por sua vez, cobre a parte branca do olho, como uma película.
A única maneira de se ver livre do pterígio é sua remoção cirúrgica.
Assim como qualquer processo cirúrgico, a cirurgia de pterígio também tem seus riscos. Para entendê-los melhor, saiba mais sobre a doença e os métodos utilizados na cirurgia.
Lembre-se, ainda, de que é fundamental esclarecer todas as dúvidas com o oftalmologista antes de qualquer cirurgia ocular.
Quais são as causas e os sintomas do pterígio?
Acredita-se que o pterígio pode ser causado por fatores ambientais, como ampla exposição a raios solares, vento e poluição. A causa também pode estar relacionada a hereditariedade.
Pessoas que trabalham ou ficam muito tempo ao ar livre, expostas a esses fatores, correm mais riscos de desenvolver a doença. A chance é ainda maior quando não há proteção adequada aos olhos, com óculos escuros de boa qualidade, chapéus e bonés.
Irritação ocular, coceira, sensação de corpo estranho ou areia nos olhos e pouca intolerância à luz são alguns sintomas comuns. Também é possível sentir ardor, vermelhidão e lacrimejamento.
Quando é recomendada a cirurgia de pterígio?
A cirurgia de pterígio, também chamada de exérese de pterígio, é recomendada quando a doença cresce o suficiente para alcançar e ficar sobre a córnea. Isso normalmente resulta em uma vista embaçada ou em dificuldade para focalizar objetos. Neste último caso, o paciente acaba desenvolvendo astigmatismo e também hipermetropia.
Também há recomendação quando os sintomas da doença afetam a qualidade de vida do paciente.
Como a cirurgia é feita?
Existem dois métodos cirúrgicos para a remoção do pterígio.
O mais simples consiste na aplicação da anestesia tópica (em forma de colírio, diferente da anestesia local) e a remoção da pele crescida. A área afetada não é coberta e se recupera sozinha com o tempo.
Em cirurgias mais elaboradas, a anestesia é aplicada, a pele crescida é removida e a área afetada é coberta. No processo, pode ser feito um transplante de conjuntiva com o auxílio de uma cola cirúrgica, sem utilizar pontos.
Normalmente, as cirurgias são práticas, durando cerca de 30 a 45 minutos. A recuperação costuma ser rápida recuperação, podendo levar de sete a 14 dias para o paciente voltar à sua rotina de trabalho.
Quais são os riscos da cirurgia de pterígio?
O risco principal e mais comum da cirurgia de pterígio é o chamado pterígio recidivado, que é quando a doença volta. As chances de volta são maiores quando não há o transplante para cobertura da área afetada. Ficando exposta, a área fica sensível e mais propícia a possíveis infecções.
A carne no olho volta, geralmente, nos primeiros 12 meses após a cirurgia ou em pacientes jovens.
Outros riscos possíveis são a má cicatrização da córnea e a perfuração da esclera e da córnea, a parte branca do olho. Por isso, é fundamental escolher um oftalmologista que tenha uma boa experiência em cirurgias de pterígio.
O que fazer se a doença voltar?
Infelizmente, a probabilidade da recidiva não é baixa. Por isso, caso ela realmente aconteça, é possível fazer uma nova operação. Na maioria dos casos, após a segunda cirurgia, a doença não volta mais.
Onde fazer a cirurgia de pterígio?
Para reduzir o riscos da cirurgia, é importante escolher uma boa clínica, que tenha um profissional experiente e de referência.
Nessa etapa, você pode contar com a Central da Visão. Somos uma empresa que ajuda quem precisa operar ou tratar a visão a encontrar clínicas de excelência a preços mais acessíveis e condições facilitadas de pagamento.
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Atenção!
Siga corretamente as indicações médicas do pós-operatório, se atentando aos medicamentos necessários e a proteção aos olhos. Isso evita infecções na área afetada e a volta do pterígio.
Importante!
Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas.
Texto revisado pela Dra. Bárbara Nazareth Parize Clemente, CRM SP: 169506, Título Especialista (RQE): 74181. Médica oftalmologista graduada pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde / PUC-SP, residência médica no Hospital de Olhos Aparecida, subespecialização pelo Instituto da Visão IPEPO.
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