Terçol e calázio são lesões que se manifestam como uma bolinha no olho. Apesar disso, são coisas diferentes. Saiba mais sobre elas!
Ter uma bolinha no olho pode não ser algo muito agradável. Pelo contrário, a condição pode causar muito incômodo, já que provoca coceira, vermelhidão, dor, inchaço, calor na região, entre outros desconfortos.
Normalmente, são casos de terçol ou de calázio que podem ter essa aparência, juntamente com os sintomas citados. Assim, tanto as pálpebras superiores quanto as inferiores podem ser atingidas.
De qualquer forma, é interessante se consultar com um oftalmologista, que poderá diagnosticar corretamente o seu caso e prescrever o tratamento apropriado. A seguir, saiba mais sobre o que pode ser uma bolinha no olho e entenda sobre o terçol e o calázio.
O que pode ser uma bolinha no olho?
Quando nasce uma bolinha no olho, geralmente a condição é terçol ou calázio, duas lesões muito semelhantes e que são confundidas com frequência. Veja abaixo alguns detalhes importantes sobre essas doenças.
Terçol
O terçol ou hordéolo é uma consequência de uma infecção bacteriana que atinge duas glândulas nas bordas das pálpebras. As glândulas de Zeis e Moll, sebáceas e sudoríparas, são contaminadas por bactérias – normalmente as estafilococos (Staphylococcus aureus), comum na nossa pele.
Nisso, as glândulas ficam entupidas, não podendo liberar a secreção produzida, e formando um granuloma rente à raiz dos cílios, tanto na pálpebra superior quanto na inferior.
Os sintomas relacionados podem ser vermelhidão, coceira, calor na região afetada, dor e lacrimejamento.
Mesmo não sendo uma condição considerada grave, é bom comparecer a uma consulta com o oftalmologista para ter o diagnóstico correto e dar início ao tratamento adequado, assim como ter as receitas médicas necessárias para comprar os remédios.
Calázio
O calázio é muito parecido com o terçol e comumente é confundido com ele. No entanto, a sua origem está relacionada a um processo inflamatório nas glândulas de Meibômio, que também ficam nas bordas das pálpebras.
O que acontece é que a glândula fica obstruída e não consegue expelir a secreção produzida, formando um granuloma que pode parecer com uma espinha. Os sintomas são os mesmos do hordéolo: vermelhidão, inchaço, coceira, calor na região, dor e lacrimejamento.
Em alguns casos, a lesão desaparece sozinha ou com a ajuda dos tratamentos. Porém, em casos mais graves, o procedimento cirúrgico pode ser necessário.
Como tratar o terçol ou calázio?
Tanto o terçol quanto o calázio costumam desaparecer em poucos dias. Porém, para aliviar os sintomas – que podem ser bem incômodos -, é possível realizar alguns tratamentos.
Nas duas condições, o procedimento é bem semelhante. O que se diferencia são os medicamentos utilizados, já que as situações são distintas.
A aplicação de compressas de água morna sobre a região afetada normalmente é indicada para as duas causas de bolinha no olho. As compressas mornas devem ficar por 15 minutos, aproximadamente, e os pacientes podem fazer isso entre três e quatro vezes por dia.
Sendo uma infecção bacteriana, o tratamento do terçol envolve o uso de colírios e pomadas com antibióticos, prescritos por um profissional oftalmologista. Dependendo do caso, o médico também pode indicar antibióticos via oral para evitar que a infecção se espalhe para outras regiões do corpo.
Já no caso do calázio, que é uma inflamação, o tratamento é feito com pomadas e colírios anti-inflamatórios. Em casos mais graves, a cirurgia para remoção também pode ser indicada.
Vale ressaltar, aqui, a importância de se consultar o oftalmologista nessas duas situações. Como vimos, o terçol e o calázio têm origens diferentes, fazendo com que o tratamento também seja diferente.
Nesse caso, a consulta com um profissional é fundamental para que haja o diagnóstico correto, o que permitirá o tratamento também correto. Medicamentos utilizados da maneira errada podem acabar piorando a situação.
Como é a cirurgia de calázio?
A cirurgia de calázio pode ser indicada por um oftalmologista em casos mais graves, quando a bolinha no olho não desaparece sozinha e nem com os tratamentos, ou, ainda, caso o paciente tenha o problema com frequência (recidiva).
Geralmente, o processo cirúrgico é rápido e não exige a internação do paciente. Uma pequena incisão é feita, e, por ela, o caroço formado é retirado. Você pode ver mais detalhes sobre a cirurgia de calázio nesta matéria.
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Importante!
Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas.
Texto revisado pelo oftalmologista especialista Dr. Daniel Medeiros de Mendonça, CRM 17580-PE. Médico formado em medicina pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), residência médica em oftalmologia pelo Instituto de Olhos do Recife (IOR/PE), título de Especialista em Oftalmologia pelo MEC/IOR, e fellowship em Cirurgia de Catarata.
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