A catarata é muito comum na idade mais avançada, e pode prejudicar não apenas a visão do paciente, como sua qualidade de vida. Entenda!
A catarata é uma doença ocular que atinge, em sua maioria, o público idoso, acima de 65 anos de idade. A condição causa muito desconforto na vista, podendo gerar visão embaçada e refletindo de forma negativa nas atividades rotineiras.
Na prática, a catarata afeta o cristalino, estrutura que é considerada a lente natural dos olhos. Uma característica do cristalino é a transparência, que é, inclusive, o que permite que a luz chegue à retina e forme a imagem que vemos.
Nessa matéria, saiba mais sobre o que é a catarata e entenda suas causas, sintomas, tipos e tratamentos. Boa leitura!
O que é catarata?
A catarata é uma doença que atinge os olhos, especificamente a transparência do cristalino. Como vimos na introdução, o cristalino é a lente natural dos olhos, e que permite que a luz entre e chegue à retina, para a formação da imagem.
Quando o paciente tem catarata, o seu cristalino começa a perder a sua transparência de forma gradativa, ficando opacificado. A partir disso, a visão sofre alterações – assim como o cristalino vai ficando embaçado, a visão também fica, tornando-se cada vez pior com o tempo.
Quais as causas da doença?
As causas da catarata podem variar de acordo com o tipo da doença. Existem cerca de cinco tipos diferentes de catarata, e cada um deles é causado por um fator específico.
A catarata senil é a mais comum. Ela atinge o público de maior idade e sua causa está relacionada ao envelhecimento.
A catarata traumática se desenvolve a partir de traumas, lesões ou ferimentos que atingem a região ocular ou próxima dos olhos. Tratamentos com radiação também podem ser um fator de risco. No caso, a doença pode atingir apenas um dos olhos.
A catarata medicamentosa é ocasionada pelo uso excessivo de alguns medicamentos, como corticoides, antibióticos, antidepressivos, e remédios para acne e para pressão alta.
Já a catarata congênita normalmente é causada por problemas genéticos ou doenças passadas pela mãe para o feto, especialmente nos primeiros meses da gestação. O público atingido por este tipo da doença é formado por crianças e bebês, inclusive recém-nascidos.
Por fim, a catarata diabética pode ser resultado da diabetes, que, além de deixar o paciente mais propenso a ter a doença, também pode causar uma perda acelerada da visão. Aqui, a catarata pode vir de maneira precoce, atingindo até mesmo jovens. O mesmo acontece com a catarata medicamentosa.
Quais são os sintomas da catarata?
O primeiro sintoma da catarata é um pequeno incômodo na visão. Os pacientes podem, inclusive, confundir esse sinal com a velhice ou com erros refrativos, como a miopia ou o astigmatismo.
Outros sintomas são:
- Sensação de visão embaçada, como se estivesse olhando através de um vidro sujo
- Dificuldade na percepção das formas e contorno de objetos e paisagens
- Sensação de visão com brilho do sol ou de lâmpadas
- Mudança na visão das cores
- Visão dupla
Além dos sintomas relacionados diretamente à visão, há, ainda, outros fatores que podem sofrer os impactos da doença. Isso porque, uma vez que a visão vai piorando gradativamente, a capacidade do paciente em fazer algumas atividades também reduz.
Dirigir, ler, costurar e subir ou descer escadas são exemplos de ações que se tornam mais difíceis com o avanço da catarata, enquanto o risco de queda e de outros acidentes aumenta. Tudo isso pode colaborar para que o paciente se entristeça, vendo sua qualidade de vida cair, e possa até mesmo entrar em depressão.
Catarata tem cura?
Sim! A catarata tem cura, e os pacientes podem voltar a enxergar após o procedimento indicado.
Quais são os tratamentos?
A única maneira realmente eficaz para tratar a catarata é a cirurgia. No procedimento, o cristalino é retirado e substituído por uma lente artificial. Ou seja, o único modo de curar a catarata é retirando a estrutura que foi afetada pela doença e substituindo-a por uma prótese.
Alguns pacientes, ao sentirem os sintomas, podem recorrer a óculos de grau, colírios ou até mesmo outros métodos “milagrosos”. Podem, inclusive, sentir alguma melhora. No entanto, até o momento, apenas a cirurgia tem eficácia cientificamente comprovada.
Vale saber que a melhora apresentada em outros tratamentos é resultado da capacidade do nosso cérebro de se adaptar. Principalmente em uma alteração gradativa – que é como acontece na catarata -, o cérebro vai se ajustando à baixa visão, dando a falsa impressão de melhora.
Como é a cirurgia de catarata?
A cirurgia de catarata é um procedimento que consiste na retirada do cristalino comprometido, para a sua substituição por uma lente intraocular artificial e devidamente transparente.
Para que a operação seja realizada, o paciente recebe anestesia tópica, aplicada com colírio. Em alguns casos, também pode haver leve sedação endovenosa, para que o paciente fique mais tranquilo.
Após esse início, o cirurgião oftalmologista faz uma incisão milimétrica na córnea e, com uma cânula, emulsifica (quebra) o cristalino, aspirando-o posteriormente.
Em seguida, com uma nova cânula, o cirurgião insere uma lente intraocular artificial, que será acomodada no lugar do cristalino retirado. E pronto!
O paciente recebe alta minutos após a cirurgia, e nem mesmo recebe pontos no olho, já que a incisão realizada tem capacidade de fechar e cicatrizar sozinha.
A cirurgia de catarata moderna é feita com a técnica da facoemulsificação, que utiliza um tipo de energia ultrassônica para a quebra do cristalino e a sua posterior aspiração.
Você pode ver mais detalhes sobre a cirurgia de catarata nesta matéria.
Como ter o diagnóstico de catarata?
Ter o diagnóstico correto é fundamental para fazer o tratamento adequado. Muitos pacientes podem confundir a perda progressiva da visão com astigmatismo ou miopia, fazendo o uso paliativo de óculos para melhor sua visão.
Uma consulta com um oftalmologista especialista é ideal para afastar as hipóteses erradas sobre o problema e, de fato, diagnosticá-lo corretamente.
Com o diagnóstico correto, é possível ter a indicação da cirurgia, a depender da sua condição – há cataratas que podem aguardar um pouco mais para serem operadas, enquanto há outras mais urgentes e que precisam de uma intervenção mais imediata.
Para isso, você pode contar com a Central da Visão. Conosco, é possível encontrar clínicas com mais de 10 anos de experiência em vários estados do Brasil, e o melhor: a preços acessíveis.
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Importante!
Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas.
Texto revisado pelo Dr. Mateus Lial Matuoka, CRM 163.329, Título Especialista (RQE) 73.992. Médico oftalmologista graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, residência médica e especialização em cirurgia de catarata na Santa Casa de Misericórdia.
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