Você sabia que o pterígio pode ser classificado em até três tipos? Veja quais são eles e entenda mais sobre a doença!
O pterígio é uma doença que atinge os olhos. Chamado também de “carne crescida”, trata-se de uma membrana composta por tecido fibroso e vasos sanguíneos, que cresce, normalmente, do canto interno do olho em direção ao centro.
A doença pode ser classificada em três tipos diferentes, que variam de acordo com o tamanho e consequências na visão do paciente.
Neste artigo, saiba quais são os tipos de pterígio e saiba mais sobre essa doença que, se não tratada, pode ter consequências mais sérias.
Quais são os tipos de pterígio?
Os tipos de pterígio estão ligados ao seu tamanho e às suas consequências. Existem três tipos:
- Tipo I: a membrana formada no tipo I é bem definida e cobre a córnea menos do que 2 milímetros, não apresentando risco à visão do paciente;
- Tipo II: no tipo II, a membrana já está maior e mais perceptível, cobrindo a córnea entre 2 e 4 milímetros. Este tipo pode alterar a curvatura da córnea, causando astigmatismo e reduzindo a percepção de forma e contorno dos objetos.
- Tipo III: já no tipo III, a membrana é ainda maior e ainda mais perceptível, uma vez que avança sobre a córnea mais de 4 milímetros. Além de causar astigmatismo, pode também deixar a vista embaçada, já que altera a transparência da córnea.
Além dos três tipos, o pterígio pode ser primário, que é quando o paciente tem a doença pela primeira vez, ou recidivado, que é quando o pterígio volta após a remoção cirúrgica.
Independente de primário ou recidivado, ele ainda pode apresentar dois aspectos distintos.
O atrófico não possui tantos vasos sanguíneos, permitindo que as estruturas do olho debaixo da membrana formada sejam vistas. O carnoso já é mais denso, com mais vasos sanguíneos, e não permite que as estruturas abaixo sejam vistas.
Quais são os sintomas do pterígio?
O pterígio pode causar coceira, irritação ocular, vermelhidão, lacrimejamento, sensação de areia nos olhos, pouca tolerância à luz e ardor. Dependendo da intensidade dos sintomas, pode ser bem incômodo.
Se você tiver qualquer um desses sintomas, é importante agendar uma consulta com o médico oftalmologista. Ele é o profissional indicado para diagnosticar e indicar o tratamento correto de pterígio.
Pterígio tem cura? Quais são os tratamentos?
Sim, o pterígio tem cura. A membrana cresce lentamente, o que permite a realização do tratamento antes da pele chegar à córnea e afetar a visão do paciente.
Os tratamentos mais comuns envolvem a aplicação de colírios anti-inflamatórios e lágrimas artificiais receitadas pelos oftalmologistas. A proteção aos olhos contra a ampla exposição a raios solares, vento e poluição também ajuda no tratamento da doença, impedindo seu desenvolvimento.
Apesar disso, esses tratamentos são úteis para parar o crescimento do pterígio. Ou seja, eles não fazem a membrana retroceder, tampouco a “arrancam” do olho.
A única forma de remover a carne no olho é por meio da cirurgia de pterígio, chamada também de exérese de pterígio.
Técnicas mais elaboradas e que reduzem as chances de pterígio recidivado consistem na retirada da membrana e um transplante de conjuntiva para cobrir a área afetada. Geralmente, as cirurgias duram cerca de 30 minutos, com rápida recuperação, levando de sete a dez dias para que o paciente retorne à sua rotina de trabalho.
Para saber mais sobre a cirurgia de pterígio, confira essa matéria.
Onde fazer a cirurgia de pterígio?
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Importante!
Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas. Texto revisado pela Dra. Bárbara Nazareth Parize Clemente, CRM SP: 169506, Título Especialista (RQE): 74181.
Médica oftalmologista graduada pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde / PUC-SP, residência médica no Hospital de Olhos Aparecida, subespecialização pelo Instituto da Visão IPEPO.
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