A fundoscopia é um exame essencial para identificar possíveis problemas relacionados à retina e outras estruturas no fundo do olho. Confira!
A fundoscopia, também conhecida como exame de fundo de olho ou oftalmoscopia, deve estar entre os exames oftalmológicos de rotina. Em alguns casos, ela pode ser realizada no próprio consultório do profissional, caso ele ache necessário por alguma queixa do seu paciente.
O exame é rápido, levando apenas alguns minutos, além de ser indolor. A seguir, veja mais detalhes sobre a fundoscopia e entenda para que ela serve.
O que é fundoscopia?
A fundoscopia é um exame no qual o médico oftalmologista consegue visualizar detalhadamente a retina e outras estruturas na parte posterior do olho, ou seja, no fundo. É por essa razão que ele também é chamado de exame de fundo de olho.
Além disso, quando o exame é mais detalhado e, além da retina, também consegue visualizar as regiões periféricas da estrutura, ele é chamado de mapeamento de retina.
Não existe nenhuma contraindicação para a realização do exame – pacientes de qualquer idade podem passar pelo procedimento, desde recém-nascidos até os mais idosos.
Como o exame de fundo de olho é feito?
A oftalmoscopia é um exame simples, rápido e indolor. Antes de ser realizada, o paciente deve receber a aplicação de um colírio para dilatar as pupilas, permitindo que o fundo do olho seja visto mais facilmente.
O oftalmoscópio, aparelho utilizado no exame, projeta raios de luz para dentro do olho que está sendo examinado e permite que o profissional veja as estruturas internas do olho.
É comum que alguns pacientes reclamem da necessidade da dilatação, uma vez que isso pode causar ardência e sensação de ofuscamento. Porém, esse processo é fundamental para o exame, já que deixa o olho em uma condição mais favorável para o médico ver com facilidade o fundo do olho.
Como o olho recebe um feixe de luz, a pupila tende a se contrair. Nisso, o campo de visão do médico fica menor, o que dificulta a realização do exame com precisão. Já quando há a dilatação, a pupila permanece aumentada mesmo recebendo a luz, tornando o procedimento mais fácil para o profissional, e mais rápido para o paciente.
Além disso, existem dois tipos de fundoscopia: a direta e a indireta. A diferença entre elas é o quanto se consegue ver da retina.
A direta permite que o médico tenha uma visão abrangente do fundo do olho, podendo ver o nervo óptico, mácula e vasos centrais. A imagem utilizada no exame é aumentada 15 vezes. Apesar disso, o campo de visão do profissional é mais restrito.
Já a fundoscopia indireta é mais completa. O aparelho usado é mais complexo, com uma imagem menor, mas que dá uma visibilidade mais ampla da retina no exame. Nesse caso, além da retina, as regiões periféricas dessa estrutura também podem ser examinadas.
Para que serve a fundoscopia?
O exame de fundoscopia é fundamental para identificar diversas doenças que podem comprometer a visão do paciente. As principais são:
- Glaucoma
- Hipertensão arterial
- Tumores oculares
- Diabetes
- Hipertensão e hemorragia intracranianas
- Degeneração macular relacionada ao envelhecimento
- Doenças oculares ou sistêmicas de recém-nascidos
É possível ver que, de acordo com a idade do paciente, o exame de fundo de olho pode ser importante para detectar diferentes condições.
Em bebês, por exemplo, o exame se faz necessário na identificação de doenças sistêmicas ou locais, e tumores, sobretudo se as mães tiveram infecções durante a gestação.
Já em idosos, o procedimento evita que doenças relacionadas à idade avançada comprometam a visão e qualidade de vida dos pacientes.
Especialmente pacientes com histórico de pressão intraocular alta, é comum que tenham a indicação de seus oftalmologistas para realizarem a oftalmoscopia como um exame de rotina. Assim, é possível ter um diagnóstico precoce em caso de doença.
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Importante!
Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas.
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