Saiba o que é a retinopatia hipertensiva e conheça alguns dos tratamentos desta doença.
A retinopatia hipertensiva é uma lesão na retina e está associada à hipertensão, ou seja, à pressão alta. Ela acontece quando a pressão arterial do paciente está alta e acaba refletindo nos vasos sanguíneos presentes na retina, estrutura do olho que é responsável pela formação da imagem.
Entenda como a retinopatia hipertensiva atinge os olhos do paciente, podendo ocasionar a perda de visão, e saiba quais tratamentos existem para reduzir os danos da lesão.
O que é retinopatia hipertensiva?
A retinopatia hipertensiva ocorre quando a pressão arterial elevada causa alterações nos vasos sanguíneos na retina do paciente. As paredes dos vasos ficam mais grossas, o que dificulta a passagem do sangue.
Desta forma, o oxigênio e os nutrientes necessários, que devem ser carregados por toda a retina, ficam limitados, não chegando a toda a superfície. Áreas da retina que não recebem o fluxo sanguíneo adequadamente podem sofrer lesões, como perda parcial da visão.
Além disso, pode haver o crescimento de neovasos – vasos superficiais -, que são mais frágeis e correm o risco de serem rompidos. Caso isso aconteça, o sangue se espalha pela retina, causando a perda parcial da visão, principalmente caso o sangue atinja a mácula, que é a parte central da retina.
Quais os sintomas?
Os sintomas da retinopatia hipertensiva podem não aparecer nos primeiros estágios da doença, fazendo com que o paciente só tenha ciência da complicação quando esta atingir níveis mais sérios.
Quando perceptíveis, os sintomas podem ser redução de visão, sensibilidade à luz (fotofobia) e dores de cabeça. As hemorragias e o acúmulo de líquido na retina ainda podem agravar a redução de visão.
Além dos sintomas, a retinopatia hipertensiva pode causar trombose venosa da retina, catarata, descolamento de retina, hemorragia vítrea e glaucoma.
Como tratar a retinopatia hipertensiva?
A retinopatia hipertensiva não tem cura, entretanto, há tratamentos que podem impedir que o quadro se agrave.
O tratamento principal é o controle da hipertensão. Assim, é necessário que o paciente com pressão alta tenha os cuidados para que sua pressão não se eleve demais, para que não haja obesidade, alto nível de colesterol, diabetes, entre outras coisas.
Entre os cuidados, destaca-se a atenção com a boa alimentação com redução no consumo de alimentos com sódio e a prática de exercícios.
Se houver a necessidade de reparações na retina, como quando há emeda macular, o paciente pode ser submetido ao tratamento com laser, chamado fotocoagulação, diminuindo o vazamento das veias rompidas e o risco de hemorragia vítrea e distorção da retina.
Além desses, há também a injeção de medicamentos nos olhos, tratando o crescimento de neovasos e o edema macular. Ou ainda, a cirurgia de vitrectomia, indicada para casos mais graves. O processo cirúrgico trata a hemorragia vítrea e o descolamento de retina.
Para prevenir as complicações da retinopatia hipertensiva, o paciente hipertenso precisa, além de cuidar de sua saúde, cuidar da saúde de seus olhos, uma vez que corre o risco de só perceber a presença da doença quando ela estiver em seu estágio mais avançado.
Assim, é importante comparecer regulamente ao oftalmologista para fazer consultas e exames, a fim de ter o diagnóstico o mais cedo possível e fazer o tratamento adequado antes que a visão do paciente seja comprometida.
Onde buscar tratamento?
Para ter o tratamento adequado para a retinopatia hipertensiva, você pode contar com a Central da Visão. Conosco, é possível encontrar clínicas com mais de 20 anos de experiência em vários estados do Brasil, e o melhor: a preços acessíveis.
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Importante!
Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas.
Texto revisado pela Dra. Bárbara Nazareth Parize Clemente, CRM SP: 169506, Título Especialista (RQE): 74181. Médica oftalmologista graduada pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde / PUC-SP, residência médica no Hospital de Olhos Aparecida, subespecialização pelo Instituto da Visão IPEPO.
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