Veja os diferentes tipos desta doença e entenda quais são as principais causas da retinopatia.
A retinopatia é uma lesão não inflamatória que atinge a retina, estrutura do olho responsável pela formação da imagem. Existem diversas formas de retinopatia, cada uma delas tem uma nomenclatura diferente e é relacionada à sua causa.
Veja agora os diferentes tipos de retinopatia e as causas de cada um deles.
Retinopatia diabética
O alto nível de glicose no sangue atinge as veias de todo o corpo, podendo, inclusive, chegar aos olhos. A retinopatia diabética ocorre quando, em decorrência da diabetes, os vasos sanguíneos presentes na retina sofrem alterações, que podem prejudicar a visão do paciente.
Este tipo de retinopatia é o mais comum e uma das principais causas de cegueira entre jovens e adultos hoje.
As alterações nos vasos sanguíneos fazem com que eles tenham microaneurismas, ou seja, eles ficam dilatados e mais frágeis. Esses vasos podem ficar congestionados, não carregando o oxigênio e os nutrientes necessários por toda a retina.
Além disso, correm o risco de rompimento, uma vez que estão mais frágeis, causando hemorragia vítrea e até edema macular (acúmulo de líquido na mácula, parte central da retina). Esse vazamento de sangue também pode ocorrer caso os neovasos – vasos superficiais e frágeis, que surgem para suprir a falta do sangue em determinadas áreas da retina – se rompam.
Caso o rompimento aconteça, o sangue é espalhado na retina, causando manchas que comprometem a visão do paciente, podendo gerar até a perda parcial ou total da visão, se a doença não for tratada com a devida urgência.
Retinopatia diabética não proliferativa e proliferativa
Este tipo de retinopatia tem ainda duas categorias, que variam de acordo com os estágios da doença. Nos estágios menos avançados, a lesão é chamada retinopatia diabética não proliferativa. Os vasos encontram-se dilatados ou bloqueados, fazendo com que algumas áreas da retina não recebam o devido suprimento do sangue.
Essa ausência estimula o surgimento dos neovasos, que podem ocasionar hemorragia vítrea e descolamento da retina. A partir da criação dos neovasos, a retinopatia atinge seu estágio mais avançado, que é a retinopatia diabética proliferativa.
O aumento dos vasos superficiais pode causar a redução da visão. Quando rompidos, o sangue na retina pode gerar manchas e levar à perda da visão.
A retinopatia diabética não tem cura, porém, o tratamento adequado da diabetes evita que ela avance para estágios mais graves. Além disso, os médicos oftalmologistas também podem prescrever tratamentos aos pacientes, envolvendo a aplicação de laser, injeções intraoculares ou até mesmo uma cirurgia.
Retinopatia hipertensiva
A retinopatia hipertensiva é muito semelhante à diabética, porém, ao invés de ser causada por complicações da diabetes, sua causa é relacionada à hipertensão, que é a alta pressão arterial.
Os tratamentos são os mesmos, e, principalmente, o meio de prevenção. Tratar e controlar a pressão arterial com disciplina é a melhor solução para diminuir as chances de desenvolvimento da retinopatia hipertensiva e impedir que ela evolua, no caso de o paciente já ter contraído a doença.
Retinopatia da prematuridade
Um pouco diferente das retinopatias diabética e hipertensiva, a retinopatia da prematuridade atinge bebês prematuros, que tenham nascido antes de completar 32 semanas dentro do útero.
Os vasos sanguíneos da retina começam a se desenvolver a partir do 3º mês da gestação, normalmente, e prosseguem até o final da gravidez. No caso do bebê prematuro, o desenvolvimento desses vasos é interrompido. O crescimento é retomado fora do útero, porém, pode ser irregular, causando deformações e complicações para a visão da criança.
Como o crescimento é retomado, ele deve ser acompanhado por um oftalmologista, que identificará qualquer problema que vier a aparecer, fazendo o diagnóstico precoce e indicando o melhor tratamento.
Onde tratar a retinopatia?
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Importante!
Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas. Texto revisado pela Dra. Bárbara Nazareth Parize Clemente, CRM SP: 169506, Título Especialista (RQE): 74181. Médica oftalmologista graduada pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde / PUC-SP, residência médica no Hospital de Olhos Aparecida, subespecialização pelo Instituto da Visão IPEPO.
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