Entenda quais são as formas de se prevenir do glaucoma, uma das doenças que mais causam cegueira no mundo.
O glaucoma é uma doença oftalmológica cuja principal característica é a alteração do nervo ótico. Essa alteração leva a danos irreversíveis das fibras nervosas do indivíduo, o que causa a perda da visão.
A condição é considerada emergencial e pode acometer pessoas em qualquer idade, mas, principalmente, adultos com mais de 35 anos. Os grupos de risco são pessoas de pele negra, hipertensos, diabéticos e pessoas com histórico familiar da doença.
A seguir, saiba mais sobre o glaucoma e entenda se é possível prevenir a doença.
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É possível prevenir o glaucoma?
Não, não é possível prevenir o glaucoma. Entretanto, o diagnóstico precoce é crucial para evitar que o paciente perca a visão de forma irreversível.
Por isso, o ideal é visitar regularmente um médico oftalmologista a fim de realizar exames periódicos e, com isso, garantir que, ao menor sinal da doença, você tenha o tratamento adequado imediatamente.
A aplicação de colírios deve ser feita somente com prescrição médica. Apesar disso, os cuidados com os olhos são sempre recomendados, protegendo-os e evitando lesões oculares que possam levar ao glaucoma.
Além disso, conhecer o histórico de saúde ocular de sua família também pode te ajudar a entender quais são as possibilidades de desenvolver o glaucoma.
Tipos de glaucoma
A medicina divide o glaucoma em quatro tipos. Entenda mais sobre cada um deles.
Glaucoma de ângulo fechado
Também chamado de glaucoma agudo, o glaucoma de ângulo fechado ocorre quando há um bloqueio na saída de humor aquoso – líquido cuja função é nutrir a córnea e o cristalino, além de regular a pressão intraocular -, o que resulta no aumento repentino da pressão ocular.
Diferente dos casos crônicos de glaucoma, onde a evolução ocorre lentamente, o tipo agudo é uma situação emergencial.
Glaucoma de ângulo aberto
Também conhecido como glaucoma crônico, o glaucoma de ângulo aberto é o tipo mais comum da doença. As causas para a manifestação do glaucoma crônico ainda são desconhecidas pela medicina, mas acredita-se que a hereditariedade tenha influência no surgimento da doença.
Diferente do que ocorre com o glaucoma de ângulo fechado, este tipo progride de forma lenta, entretanto, a lesão causada ao nervo ótico do paciente é permanente. Esse tipo é assintomático, ou seja, o paciente não sente qualquer sinal da doença.
Por isso é fundamental a realização de consultas anuais com oftalmologista que, por meio da análise clínica e exames, poderá diagnosticar a doença.
Glaucoma secundário
O glaucoma secundário pode ser causado pelo uso de medicamentos, além de outras doenças oculares sistêmicas e traumas ou lesões nos olhos. Ele também pode ser desencadeado em casos avançados de catarata e diabetes.
Glaucoma congênito
Este tipo de glaucoma já nasce com o indivíduo, sendo geralmente passado da mãe para o filho durante a gravidez. É considerado um tipo raro de glaucoma e necessita de tratamento imediato.
Quais as causas?
A causa do glaucoma é, geralmente, relacionada à lesão do nervo ótico, no entanto, a medicina ainda não compreende quais podem ser as outras causas para a doença.
O aumento da pressão ocular acontece quando um líquido chamado de humor aquoso, produzido no fundo de olho, tem uma elevação ou passa por problemas de drenagem no canal. A pressão ocular acima do normal causa lesões no nervo ótico e, com isso, prejudica a visão.
Principais sintomas
Os diferentes tipos de glaucoma podem apresentar sintomas distintos. No caso do glaucoma de ângulo aberto, o paciente costuma não apresentar sintomas até que comece a perda gradual da visão periférica lateral, também chamada de visão tubular.
Pacientes acometidos pelo glaucoma de ângulo fechado já apresentam sintomas mais agressivos, como dor nos olhos, visão turva ou dificuldades de enxergar, além de olhos vermelhos e com aparência inchada e até mesmo náuseas e vômitos.
Já quem apresenta o glaucoma congênito pode sofrer sintomas como vermelhidão e inchaço em um ou dois olhos, nebulosidade, sensibilidade à luz e lacrimação.
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Onde encontrar um oftalmologista especialista em glaucoma?
Para ter a indicação do tratamento adequado de glaucoma, é essencial ter uma consulta com um especialista, que poderá avaliar cuidadosamente o seu caso e recomendar a melhor opção.
Uma alternativa é buscar atendimento em clínicas particulares, e com a Central da Visão, isso é possível. Somos uma empresa que ajuda quem precisa operar ou tratar a visão a encontrar clínicas seguras e de referência, a preços mais acessíveis e condições facilitadas de pagamento.
Temos mais de 50 clínicas afiliadas em vários estados brasileiros. Dessa forma, auxiliamos pacientes que ficariam meses na fila do SUS a ter seu diagnóstico e tratamento o quanto antes.
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Importante!
Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas.
Texto revisado pela Dra. Bárbara Nazareth Parize Clemente, CRM SP: 169506, Título Especialista (RQE): 74181. Médica oftalmologista graduada pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde / PUC-SP, residência médica no Hospital de Olhos Aparecida, subespecialização pelo Instituto da Visão IPEPO.
Caso seja necessária alguma retificação desse conteúdo, por favor, entre em contato conosco pelo e-mail [email protected].