Entenda tudo sobre o glaucoma e descubra quais são os tratamentos indicados para a doença que afeta o nervo óptico.
Principal causa de cegueira irreversível no mundo, o glaucoma é uma doença ocular cuja principal característica são danos nas fibras nervosas que levam à perda do campo visual. Na grande maioria dos casos, a doença não apresenta sintomas, isso faz com que o paciente acometido pelo distúrbio muitas vezes nem perceba que está doente.
A seguir, saiba mais sobre o glaucoma e veja tudo o que você precisa saber sobre essa doença tão perigosa.
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O que é o glaucoma?
O glaucoma é uma doença oftalmológica que leva a danos irreparáveis das fibras nervosas do paciente, causando a perda da visão periférica. A doença causa uma alteração no nervo óptico e tem como principal causa o aumento da pressão intraocular, mas também pode acontecer por alterações no fluxo sanguíneo na cabeça do nervo óptico.
O corpo ciliar produz o humor aquoso, um líquido responsável por nutrir a córnea e o cristalino. Assim como o líquido é produzido dentro do olho, ele também é drenado. A saída ocorre no chamado canal de Schelemm, que fica entre a íris e a córnea.
O aumento da pressão ocular acontece quando o humor aquoso tem uma elevação na produção ou passa por problemas de drenagem no canal. A partir disso, o nervo óptico pode sofrer lesões e prejudica a visão de forma definitiva.
A medicina divide o glaucoma em quatro tipos: ângulo fechado, ângulo aberto, secundário e congênito. Entenda mais sobre cada um deles.
Glaucoma de ângulo fechado
Também chamado de glaucoma agudo, o glaucoma de ângulo fechado ocorre quando há um bloqueio na saída de humor aquoso, causando o aumento repentino da pressão ocular. Por essa razão, trata-se de uma situação emergencial, uma vez que pode, em pouco tempo, lesionar o nervo óptico.
Glaucoma de ângulo aberto
Também conhecido como glaucoma crônico, o glaucoma de ângulo aberto é o tipo mais comum da doença. As suas causas ainda são desconhecidas, mas acredita-se que a hereditariedade tenha influência no surgimento.
Este tipo da doença progride de forma lenta e é assintomático. No entanto, o dano ao nervo óptico é permanente e prejudica a visão de modo definitivo.
Por isso, é fundamental a realização de consultas anuais com oftalmologista que, por meio da análise clínica e exames, poderá diagnosticar a doença.
Glaucoma secundário
O glaucoma secundário pode ser causado pelo uso de medicamentos, além de outras doenças oculares sistêmicas e traumas ou lesões nos olhos. Ele também pode ser desencadeado em casos avançados de catarata e diabetes.
Glaucoma congênito
Este tipo de glaucoma já nasce com o indivíduo, sendo geralmente passado da mãe para o filho durante a gravidez. É considerado um tipo raro da doença e necessita de tratamento imediato.
O que causa o glaucoma?
A causa do glaucoma é, geralmente, relacionada à lesão do nervo óptico, no entanto, a medicina ainda não compreende totalmente quais podem ser as outras causas para a doença. Acredita-se que a hereditariedade também tenha influência na manifestação da doença.
Além disso, a hipotensão arterial noturna – caracterizada pela baixa da pressão durante o sono – e a apneia do sono – roncos e pausas na respiração durante o sono – também são consideradas possíveis causas para o glaucoma.
Por isso, recomenda-se que pacientes com essas condições mantenham a sua saúde visual em dia.
Quais os sintomas?
Os diferentes tipos de glaucoma podem apresentar sintomas distintos. No caso do glaucoma de ângulo aberto, o paciente costuma não apresentar sintomas até que comece a perda gradual da visão periférica, também chamada de visão tubular.
Pacientes acometidos pelo glaucoma de ângulo fechado já apresentam sintomas mais agressivos, como dor nos olhos, visão turva ou dificuldades de enxergar, além de olhos vermelhos e com aparência inchada e até mesmo náuseas e vômitos.
Já quem apresenta o glaucoma congênito pode sofrer sintomas como vermelhidão e inchaço em um ou dois olhos, nebulosidade, sensibilidade à luz e lacrimejamento.
Como são os tratamentos?
Por possuírem características muito diferentes, cada tipo de glaucoma exige um tratamento diferente. Somente um médico oftalmologista poderá, por meio de análise clínica e exames, diagnosticar o tipo da doença e indicar a melhor opção. Entenda.
Glaucoma de ângulo aberto
O tratamento à base de colírios costuma ser bem-sucedido nesses casos. Porém, isso não é uma regra. Pode ser necessária a ingestão de medicamentos para controlar a pressão intraocular.
Outros tratamentos podem envolver aplicações de laser para desobstrução da circulação do humor aquoso, enquanto a cirurgia de glaucoma também é uma alternativa.
Glaucoma de ângulo fechado
Este tipo da doença é tratada como uma emergência médica, pois pode levar o paciente a perder completamente sua visão após alguns dias sem o tratamento adequado.
Nestes casos, o tratamento costuma ser o uso de colírios, pílulas e medicamentos intravenosos para o controle da pressão intraocular.
Além disso, alguns pacientes podem necessitar de intervenção cirúrgica emergencial, chamada de iridotomia. O procedimento consiste no uso de um laser para abrir um novo canal na íris do paciente, o que alivia a pressão intraocular.
Glaucoma secundário
O tratamento para este tipo da doença consiste no uso de colírios para a diminuição da pressão intraocular. Esses medicamentos também podem conter a progressão da doença, mas não conseguem reverter os danos já causados.
Além disso, alguns pacientes podem precisar de intervenção cirúrgica para melhores resultados.
Glaucoma congênito
Por fim, o glaucoma congênito normalmente exige intervenção cirúrgica, com o objetivo de desobstruir as câmaras do ângulo e facilitar a drenagem do humor aquoso. Esse procedimento é feito com o paciente sob efeito de anestesia geral.
Atenção: o médico oftalmologista é o único que pode indicar o tratamento adequado para o caso de cada paciente, levando em consideração exames e demais características. Por isso, ao menor sinal de problemas na sua visão, procure imediatamente um profissional. Cuide da saúde dos seus olhos!
Glaucoma tem cura?
Não, o glaucoma não tem cura. Apesar disso, com o tratamento adequado, a doença pode ser controlada, evitando a perda da visão.
A expectativa de tratamento e recuperação pode variar de acordo com o tipo de manifestação da doença, mas, em geral, o diagnóstico e tratamento imediatos são essenciais para salvar a visão do paciente.
Onde conseguir o tratamento adequado?
Para ter o tratamento adequado do glaucoma, é essencial ter uma consulta com um especialista, que poderá avaliar cuidadosamente o seu caso e recomendar a melhor opção.
Uma alternativa é buscar atendimento em clínicas particulares, e com a Central da Visão, isso é possível. Somos uma empresa que ajuda quem precisa operar ou tratar a visão a encontrar clínicas seguras e de referência, a preços mais acessíveis e condições facilitadas de pagamento.
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Importante!
Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas.
Texto revisado pela Dra. Bárbara Nazareth Parize Clemente, CRM SP: 169506, Título Especialista (RQE): 74181. Médica oftalmologista graduada pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde / PUC-SP, residência médica no Hospital de Olhos Aparecida, subespecialização pelo Instituto da Visão IPEPO.
Caso seja necessária alguma retificação desse conteúdo, por favor, entre em contato conosco pelo e-mail [email protected].