Conjuntivite: o que é, sintomas, causas e tratamento

A inflamação geralmente está relacionada a alergias, vírus e bactérias, podendo ter diferentes classificações. Saiba mais sobre a conjuntivite!

conjuntivite

A conjuntivite é uma inflamação ocular que atinge especificamente a conjuntiva, uma fina membrana que reveste o branco dos olhos e parte interna das pálpebras.

A sua causa pode estar associada a alergia a poluição ou fumaça, por exemplo, ou, ainda, a vírus e bactérias. Sendo assim, ela pode ou não ser contagiosa.

Nesta matéria, saiba mais sobre a conjuntivite e entenda suas causas, sintomas e tratamento.

O que é conjuntivite?

A conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, a membrana transparente que cobre a esclera, parte branca do olho, e também a parte interna das pálpebras (mucosa).

A condição pode afetar tanto os dois olhos, quanto um só. Além disso, o paciente pode permanecer com ela durante uma semana ou até meses, dependendo da causa.

Quais são as causas?

Diferentes fatores podem causar a conjuntivite.

Quando alérgica, a doença pode ser causada por poluição, determinados alimentos, pelos de animais, pólen, insetos, poeira, cloro de piscina, fumaça, entre outros exemplos. Esta também costuma ser a forma mais simples da conjuntivite.

Já se a doença for infecciosa, ela pode ser viral ou bacteriana – ambas contagiosas. No caso, o vírus que atinge os olhos e provoca a conjuntivite pode ser o adenovírus, por exemplo, o mesmo que causa doenças respiratórias.

A conjuntivite bacteriana normalmente se manifesta com mais frequência em crianças do que em adultos.

Outras coisas que também podem causar conjuntivite são produtos químicos, lentes de contato, corpo estranho no olho e fungos.

Quais os sintomas da conjuntivite?

O sintoma mais comum da conjuntivite é a vermelhidão nos olhos, acompanhada de lacrimejamento e muito incômodo.

São frequentes os sintomas:

  • inchaço na área dos olhos;
  • coceira;
  • sensibilidade à luz;
  • sensação de areia/corpo estranho nos olhos;
  • visão borrada;
  • secreção nos olhos.

Além disso, é comum que os diferentes tipos de conjuntivite tenham diferentes tipos de secreção.

Na viral, o paciente pode ter uma secreção semelhante a pus, mais esbranquiçada e fluida. Ele pode, ainda, apresentar febre e dor de garganta.

Já na bacteriana, a secreção é purulenta, amarelada e mais densa.

Por outro lado, no caso da conjuntivite alérgica, espirros e coriza costumam acompanhar o incômodo nos olhos.

Como tratar a conjuntivite?

O tratamento da conjuntivite é diferente de acordo com a sua causa. Sendo assim, o paciente que contraiu a doença por um vírus, por exemplo, não terá o mesmo tratamento que o que contraiu a doença bacteriana.

Quando causada por alergias, são utilizados medicamentos antialérgicos, exatamente para tratar o quadro de alergia.

Além disso, considerando o fato de crises alérgicas terem uma frequência, é importante tomar medidas de prevenção – evitando a crise, evita-se também a conjuntivite.

No caso, o paciente deve se atentar às condições que o levam a ter crises alérgicas e ter os cuidados necessários para evitar ou amenizar a situação.

A conjuntivite viral, por sua vez, pode ser tratada com o auxílio de colírios para a hidratação dos olhos e higienização adequada das pálpebras. A aplicação de compressas frias e úmidas também pode ser indicada.

Já o tratamento da conjuntivite bacteriana envolve o combate à bactéria que causou a inflamação. Sendo assim, o oftalmologista pode prescrever antibióticos, tanto em forma de colírio quanto em forma de pomada.

Os tratamentos costumam levar uma semana, aproximadamente.

Vale lembrar que este texto é meramente informativo e não substitui a indicação médica. Se você estiver com sintomas de conjuntivite, procure um oftalmologista para ter o diagnóstico correto e a prescrição do tratamento adequado.

Há algum tratamento complementar?

Além dos medicamentos prescritos pelo médico oftalmologista, o paciente com o incômodo no olho também pode fazer tratamentos caseiros.

Juntamente com o uso dos remédios indicados, é possível utilizar uma infusão de calêndula ou chá de hidraste. Ambos têm propriedades anti-inflamatórias, antissépticas e calmantes.

No caso da conjuntivite, eles ajudam a aliviar os sintomas de vermelhidão, dor e coceira.

Apesar dos benefícios, antes de utilizar os tratamentos complementares, é de suma importância ter a indicação ou aprovação do oftalmologista.

Autocuidado para conjuntivite: o que fazer?

Felizmente, há maneiras de prevenir a conjuntivite, por meio do autocuidado.

A principal medida que pode afastar a conjuntivite é lavar as mãos. Isso evita não apenas doenças oculares mas também respiratórias e de outros tipos.

O não compartilhamento de toalhas, óculos de sol ou qualquer coisa que possa entrar em contato com os olhos também afasta o contágio.

Por fim, é essencial ter cuidado com as lentes de contato, se houver uso regular. Em caso de irritação ocular, o uso deve ser suspenso e retomado apenas com indicação médica.

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Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas.
Texto revisado pelo Dr. Mateus Lial Matuoka, CRM 163.329, Título Especialista (RQE) 73.992. Médico oftalmologista graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, residência médica e especialização em cirurgia de catarata na Santa Casa de Misericórdia.
Caso seja necessária alguma retificação desse conteúdo, por favor, entre em contato conosco pelo e-mail [email protected].

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