A tonometria é um exame comumente realizado em consultas oftalmológicas, utilizado principalmente em casos de glaucoma. Saiba mais!
A tonometria, também chamada de tonometria ocular ou tonometria binocular, é um exame oftalmológico, importante para identificar a pressão interna ocular. Normalmente, é realizada em consultas oftalmológicas gerais, mas também pode ser solicitada em pacientes que já tenham algum histórico, especialmente de pressão intraocular alta.
Trata-se de um exame simples e rápido, e que pode ser feito com diferentes aparelhos. Saiba mais sobre a tonometria e entenda quando esse exame é necessário.
O que é tonometria?
Tonometria é um exame que mede a pressão intraocular. Ele é feito especialmente em pacientes que têm glaucoma ou que possuem histórico da doença na família.
A pressão interna do olho está diretamente relacionada ao humor aquoso, um líquido localizado entre a córnea e a íris – a córnea é a parte transparente que cobre a parte da frente do olho, enquanto a íris é a parte colorida do olho.
O humor aquoso é formado por água e sais, sendo produzido e eliminado do globo ocular. No caso de má-formações anatômicas ou alterações nos canais de drenagem, a pressão intraocular sofre variações, podendo comprometer a visão do paciente.
Como o exame é feito?
A tonometria binocular não exige nenhum preparo prévio. Porém, a depender da técnica utiliza pelo médico para realizar o exame, a aplicação de colírios anestésicos pode ser necessária.
Além disso, também é preciso retirar as lentes de contato, caso o paciente as use. Elas podem ser recolocadas normalmente após o exame.
Geralmente, os oftalmologistas podem usar duas técnicas para medir a pressão intraocular, usando dois aparelhos diferentes.
Tonometria de aplanação
Na tonometria de aplanação, o aparelho utilizado é o tonômetro de Goldmann. Durante o exame, o paciente apoia o queixo e a testa no aparelho, e recebe um toque no olho do tonômetro. Ao encostar no globo ocular, o instrumento mede a força para achatar a córnea, medindo, assim, a pressão intraocular.
Sendo um exame em que o aparelho encosta no olho, há a aplicação de um colírio anestésico e um colírio corante (fluoresceína). Dessa forma, o exame é simples e indolor.
Tonometria de sopro
Outro instrumento que também pode ser utilizado para medir a pressão interna do olho é o tonômetro de sopro, que utiliza a técnica da tonometria de sopro.
Diferente do tonômetro de Goldmann, esse aparelho não encosta no olho, não exigindo a aplicação de colírios. No exame, o paciente recebe um jato de ar nos olhos. É por meio desse jato que a medida da pressão é feita.
Mesmo sem anestésicos, o procedimento também é indolor, podendo dar somente um pequeno susto no paciente.
Tonometria manual
Além das duas técnicas que envolvem aparelhos, também existe a tonometria manual. Neste caso, o médico toca os olhos fechados do paciente e os pressiona, podendo sentir a pressão intraocular.
Apesar de não ser um método tão eficaz quanto os exames que usam equipamentos específicos, em situações em que as outras técnicas não podem ser aplicadas – como em caso de consultas domiciliares para pacientes acamados ou que não podem ir até o consultório, por exemplo -, esse é o tipo de tonometria que pode ser feito.
Para que serve a tonometria binocular?
A tonometria binocular tem como objetivo medir a pressão intraocular. Em condições normais, essa pressão deve permanecer estável. Porém, caso ela fique maior do que deveria, a visão do paciente pode ser seriamente comprometida.
Por essa razão, é fundamental que haja acompanhamento médico, especialmente por pacientes que tenham histórico de pressão intraocular alta na família. Normalmente, o exame de tonometria é feito nas consultas oftalmológicas, como um exame de rotina.
Ele é indispensável para quem tem glaucoma ou suspeita de glaucoma. Esta doença não tem cura e pode causar cegueira. Por isso, quanto antes ela for diagnosticada, mais cedo o tratamento pode ser feito e reduzir os impactos negativos sobre a vista do paciente. Além disso, a tonometria também pode identificar possíveis tumores.
Outros pacientes que devem fazer o exame com frequência são diabéticos e hipertensos, que fazem uso de medicamentos, que vão fazer ou já fizeram procedimentos cirúrgicos oftalmológicos, e que tiveram traumas ou sangramentos intraoculares.
Se você tem histórico familiar de glaucoma ou já teve pressão intraocular aumentada, faça consultas regulares com uma oftalmologista especialista para cuidar de sua saúde ocular.
Se esse for o seu caso, conte com a Central da Visão! Conosco, é possível encontrar clínicas com mais de 20 anos de experiência em vários estados do Brasil, e o melhor: a preços acessíveis.
Somos uma empresa que ajuda quem precisa operar ou tratar a visão a encontrar clínicas de excelência a preços mais acessíveis e condições facilitadas de pagamento.
Temos parceria com mais de 50 clínicas oftalmológicas em mais de 30 cidades brasileiras. Dessa forma, auxiliamos pacientes que ficariam meses na fila do SUS a ter seu diagnóstico e tratamento o quanto antes.
Para saber mais e agendar sua consulta, clique aqui!
Importante!
Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas.
Texto revisado pelo oftalmologista especialista Dr. Daniel Medeiros de Mendonça, CRM 17580-PE. Médico formado em medicina pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), residência médica em oftalmologia pelo Instituto de Olhos do Recife (IOR/PE), título de Especialista em Oftalmologia pelo MEC/IOR, e fellowship em Cirurgia de Catarata.
Caso seja necessária alguma retificação desse conteúdo, por favor, entre em contato conosco pelo e-mail [email protected].