Descolamento de retina: quais os sintomas?

É fundamental se atentar aos sintomas do descolamento de retina para recorrer ao tratamento adequado a tempo. Veja quais são eles!

Descolamento de retina: quais os sintomas?

Entre as diferentes condições oculares, o descolamento de retina pode causar sérios danos ao paciente, levando-o à cegueira irreversível. Por esse motivo, é essencial que os sintomas sejam conhecidos, para que, ao menor sinal, se procure ajuda médica.

A condição consiste na separação das camadas da retina, que é a camada que recobre o interior do olho, recebe a luz externa e forma a imagem, enviando-a para o cérebro. A partir dessa separação, a visão é afetada.

Nesta matéria, veja quais são os sintomas do descolamento de retina e saiba mais sobre essa condição.

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Quais os sintomas do descolamento de retina?

O paciente que tem descolamento de retina pode perceber flashes ou clarões em sua vista e ter a visão embaçada, assim como ter a sensação de ter insetos voando à sua frente – que são as chamadas moscas volantes.

Em casos mais sérios, outros sintomas que podem aparecer são a perda súbita parcial ou total da visão ou o escurecimento de parte do campo de visão.

O descolamento de retina é uma condição bem séria e que pode causar graves danos à visão do paciente. Por isso, é de suma importância que esses sintomas não passem desapercebidos. Quanto antes o paciente tiver o diagnóstico, mais chances ele tem de reverter sua situação.

O que é o descolamento de retina?

A retina é uma membrana, formada por dez camadas, que cobre a estrutura interna do olho. É nela onde os raios de luz que chegam aos olhos se focam e formam a imagem, enviando-a para o cérebro. Fixa no globo ocular, a retina recebe o suporte e a nutrição de que precisa, e assim consegue executar a sua função.

O descolamento de retina acontece quando a membrana, por alguma razão, se desprende do globo ocular. Isso faz com que ela não seja nutrida o suficiente, o que causa a sua degeneração celular.

Vale a pena ressaltar que essa condição é uma urgência oftalmológica. Com a degeneração celular, o quadro pode evoluir rapidamente, ocasionando a perda da visão.

Quais são as causas dessa condição?

Um dos fatores de risco que favorece o desenvolvimento do descolamento de retina é a idade avançada – normalmente, em pacientes que já passaram dos 60 anos.

Da mesma forma, a alta miopia também é uma condição que pode influenciar o descolamento de retina. Pacientes que têm mais de 6 graus do erro refrativo têm uma predisposição ao problema. Isso porque, de acordo com especialistas, o fato do olho míope ter seu formato mais alongado, a retina se torna mais frágil.

Traumas também podem ocasionar a situação. Traumatismos cranianos ou oculares podem causar rasgos ou fissuras na membrana. Nesse caso, o vítreo (substância gelatinosa que preenche o globo ocular) pode acabar se acumulando entre as camadas, causando o seu deslocamento.

Outra circunstância é a movimentação da retina, comum em pacientes que têm retinopatia diabética proliferativa – que causa o crescimento de tecido cicatricial que pode atuar sobre a retina.

O descolamento de retina tem cura?

Depende. O descolamento de retina pode ter cura caso seja diagnosticado e tratado a tempo. Caso contrário, a perda da visão pode ser irreversível.

O tratamento indicado vai variar de acordo com o tipo, gravidade e extensão da condição. Normalmente, os profissionais qualificados indicam procedimentos cirúrgicos para corrigir o descolamento.

Como é a cirurgia de descolamento de retina?

Há quatro tipos principais de cirurgia de descolamento de retina. Saiba mais sobre eles abaixo.

Retinopexia

A retinopexia consiste na aplicação de uma faixa ou esponja de silicone ao redor do olho para exercer pressão sobre a esclera (parte branca do olho). Isso faz com que a retina se apoie no globo ocular, aumentando sua aderência à superfície.

Retinopexia pneumática

Na retinopexia pneumática, o cirurgião injeta gás na fissura da retina que foi ocupada pelo vítreo. A função desse gás é bloquear o buraco formado na membrana para evitar a passagem do vítreo. Assim, sem a pressão exercida pelo vítreo fora do seu lugar de origem, a retina volta ao seu lugar.

Criopexia

Neste procedimento, o cirurgião aplica uma espécie de sonda, que congela a área onde houve a ruptura da retina. Esse congelamento causa uma cicatriz no entorno da área congelada, que ajuda a proteger a membrana.

Além da criopexia, um outro procedimento que causa cicatrizes na retina para impedir a passagem do vítreo pela membrana é chamado de fotocoagulação com laser.

Vitrectomia

Por fim, a vitrectomia é mais uma alternativa para o tratamento do descolamento de retina. Na cirurgia, o profissional faz microincisões e troca o vítreo por outro produto, como silicone gel ou ar, de modo a corrigir os defeitos que causaram o descolamento da retina.

Vale saber que o procedimento também pode ser útil no tratamento de outras doenças oculares.

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Onde buscar tratamento?

Como vimos, o descolamento de retina é uma situação emergencial e deve ser tratada o quanto antes, a fim de evitar danos graves à visão do paciente. Sendo assim, ao primeiro sintoma, visite um profissional oftalmologista para ter o diagnóstico correto.

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Importante!

Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas.
Texto revisado pelo oftalmologista especialista Dr. Daniel Medeiros de Mendonça, CRM 17580-PE. Médico formado em medicina pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), residência médica em oftalmologia pelo Instituto de Olhos do Recife (IOR/PE), título de Especialista em Oftalmologia pelo MEC/IOR, e fellowship em Cirurgia de Catarata.
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