A cirurgia de catarata é o procedimento cirúrgico mais realizado no mundo, e costuma ser feita pela técnica de facoemulsificação. Saiba mais!
A cirurgia de catarata é um procedimento considerado prático e rápido, necessário para devolver a visão do portador de catarata. Atualmente, ela é a única solução cientificamente eficaz para a doença, que atinge o público idoso, em sua maioria.
Em poucas palavras, a cirurgia de catarata consiste na substituição do cristalino por uma lente artificial transparente, para que o paciente volte a ter uma visão nítida, sem a turvação causada pela doença.
A catarata é uma condição que opacifica o cristalino, ou seja, a lente natural dos olhos. Essa estrutura é transparente e permite que os raios de luz que chegam aos olhos, cheguem também à retina e formem a imagem.
Quando há catarata, o cristalino perde a sua transparência progressivamente no processo de opacificação. Assim, a capacidade de enxergar com nitidez também vai se perdendo lentamente, até que a visão do paciente seja totalmente comprometida.
Felizmente, o procedimento cirúrgico é suficiente para devolver a vista normal, podendo, ainda, corrigir outros problemas ao mesmo tempo.
Nesta matéria, saiba mais sobre como é feita a cirurgia de catarata e entenda sobre as diferentes lentes que podem ser implantadas no lugar do cristalino.
Cirurgia de catarata: como ela é feita?
O objetivo da cirurgia de catarata é substituir a lente natural do olho, o cristalino, por uma lente artificial intraocular. É essa substituição que permite que o paciente operado volte a enxergar novamente, sem a sensação de vista nublada ou distorcida.
O procedimento normalmente é rápido, durando de 10 a 20 minutos. Não é preciso ficar internado, e a liberação do paciente também é breve, sendo, geralmente, alguns minutos após o fim da operação.
Antes da cirurgia, o paciente recebe a anestesia tópica em forma de colírio. Dependendo do caso, ele também pode receber leve sedação endovenosa para ficar mais tranquilo durante a operação.
A facoemulsificação é o método mais utilizado pelos cirurgiões oftalmologistas para remover o cristalino opacificado.
Essa técnica de cirurgia de catarata é feita com o auxílio de um bisturi. Com ele, o especialista começa fazendo uma incisão milimétrica (2,75mm) na periferia da córnea do paciente para ter acesso à lente natural. Depois, ele insere nesse corte uma sonda ligada a um aparelho ultrassônico e chega até o cristalino.
O instrumento emulsifica a lente, – isto é, a quebra e dilui – e a aspira para fora do globo ocular. Em seguida, ele insere uma lente intraocular (LIO) nova e transparente para ficar no lugar do cristalino que foi retirado. Assim, o paciente consegue enxergar novamente sem a sensação de névoa nos olhos.
Como é a lente usada na cirurgia?
Como você pode ter visto, a cirurgia de catarata troca a lente opacificada por outra lente artificial. Essa lente nem sempre é a mesma em todas as operações. Há diferentes tipos de lente, que, inclusive, podem resolver outros problemas oculares além da catarata, como a miopia.
As lentes usadas são chamadas flexíveis, que são divididas entre monofocais tóricas e não-tóricas, e multifocais tóricas, não-tóricas e acomodativas.
Abaixo, entenda um pouco sobre cada uma.
Lente intraocular monofocal tórica
Esse tipo de lente normalmente é indicado para pacientes que possuem astigmatismo de córnea com grau médio a alto. Isso acontece por conta da sua curvatura, que é calculada para corrigir o erro refrativo devido às imperfeições da córnea.
Apesar disso, apenas a dificuldade para enxergar de longe é corrigida. Assim, depois da operação, muito provavelmente o paciente terá que continuar a usar óculos para ver melhor de perto.
Lente intraocular monofocal não-tórica
A lente monofocal não-tórica também é indicada para quem tem astigmatismo de córnea, mas que é irrelevante para o grau final do paciente, podendo fornecer uma boa visão para longe sem a necessidade de óculos.
Lente intraocular multifocal tórica
As lentes multifocais são consideradas mais modernas, já que podem possuir pontos de foco para longe e para perto. No caso, é possível corrigir tanto os erros refrativos (miopia, astigmatismo e hipermetropia) quanto a presbiopia (visão cansada).
Lente intraocular multifocal não-tórica
Semelhante à lente anterior, a lente multifocal não-tórica também corrige o astigmatismo de córnea, mas apenas quando ele for irrelevante para o grau final.
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Importante!
Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas.
Texto revisado pelo Dr. Mateus Lial Matuoka, CRM 163.329, Título Especialista (RQE) 73.992. Médico oftalmologista graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, residência médica e especialização em cirurgia de catarata na Santa Casa de Misericórdia.
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