Os tratamentos do pterígio podem incluir desde práticas simples até a cirurgia. Saiba mais sobre como controlar a carne no olho.
O pterígio, também chamado “carne de olho”, é muito comum no Brasil. Trata-se de uma doença nos olhos que consiste em uma camada carnosa que cresce na parte branca do olho (esclera), do canto interno, próximo ao nariz, para o centro, podendo chegar até a córnea e a pupila.
A doença causada pela ampla exposição a raios solares, vento e poluição pode causar vermelhidão, ardência, coceira, lacrimejamento e até interferir diretamente na visão, gerando dificuldade para enxergar ou focalizar objetos de perto e longe, que é o astigmatismo.
Uma vez que a camada carnosa formada não diminuirá, e não é possível curar o pterígio naturalmente, é ideal tratar o quanto antes, de modo a reduzir os sintomas e evitar o seu agravamento.
Veja abaixo quais são os tratamentos do pterígio, desde os mais simples até a remoção pela cirurgia.
Atenção: é fundamental consultar um médico oftalmologista. Só ele é capaz de diagnosticar o pterígio e recomendar o tratamento mais adequado. Nunca faça tratamentos, use medicamentos ou colírios sem orientação de um oftalmologista.
Tratamentos do pterígio
Os tratamentos do pterígio variam de acordo com o estágio da doença. Enquanto ainda no começo, é possível usar tratamentos mais simples e caseiros. Já se mais avançado, pode ser preciso passar por cirurgia. Entenda.
Colírios anti-inflamatórios e lubrificantes
A utilização de colírios anti-inflamatórios pode aliviar os sintomas do pterígio, como vermelhidão, ardência, lacrimejamento, coceira, incômodo e sensação de areia nos olhos.
Mas se atente às prescrições médicas! O uso inadequado de colírios, com o tempo, pode ter efeito contrário, piorando a situação ou gerando outros problemas de visão.
Colírios menos agressivos e que tratam o ressecamento são os lubrificantes, também chamados de “lágrimas artificiais”.
Proteção aos olhos
Embora não seja de fato um tratamento, a proteção dos olhos contra os fatores que causam o pterígio é fundamental.
Evite permanecer em espaços abertos, onde há ampla incidência de raios solares, ventos e poluição. Utilize óculos de sol de boa qualidade e chapéus para evitar que tais fatores entrem em contato com o olho já inflamado.
Principalmente para motoqueiros, é importante o uso da viseira, e para ciclistas, óculos especiais que impeçam o contato do vento com os olhos e o ressecamento.
Cirurgia de pterígio
Por fim, um dos tratamentos do pterígio também pode ser a exérese de pterígio, ou seja, sua a remoção por cirurgia.
Normalmente, a recomendação médica acontece em casos mais avançados, quando a membrana chega até o centro do olho. Nessa situação, a doença atinge a córnea e a visão central do paciente, comprometendo-a.
Apesar da eficácia da cirurgia, a doença ainda pode voltar – depois do tratamento cirúrgico, o pterígio que cresce é chamado “pterígio recidivado”. Por essa razão, as técnicas vêm sido estudadas e aperfeiçoadas.
O método mais recente envolve a retirada da membrana crescida e o transplante de conjuntiva (membrana que fica sobre a parte branca do olho). Sua fixação se dá por meio de pontos ou até mesmo uma cola cirúrgica.
A cirurgia também é indicada em casos de desconforto estético, em que o paciente não se sente bem com a vermelhidão, que muitas vezes chama a atenção das demais pessoas. As cirurgias costumam ser rápidas, durando cerca de 30 minutos, e com rápida recuperação.
Consulte um oftalmologista!
Ao perceber sintomas semelhantes aos do pterígio, não hesite em procurar um oftalmologista. O profissional fará o acompanhamento do crescimento da membrana e lhe recomendará o melhor tratamento ou cirurgia, se for o caso.
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Importante!
Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas.
Texto revisado pela Dra. Bárbara Nazareth Parize Clemente, CRM SP: 169506, Título Especialista (RQE): 74181. Médica oftalmologista graduada pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde / PUC-SP, residência médica no Hospital de Olhos Aparecida, subespecialização pelo Instituto da Visão IPEPO.
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