O termo “esférico” normalmente aparece no resultado do exame de vista, indicando a necessidade do uso de óculos. Saiba o que ele significa!
Ao ter o resultado do seu exame de vista em mãos, você pode se deparar com determinados termos, como “esférico”, “cilíndrico” e “eixo”. Normalmente, eles ficam posicionados em uma tabela e, quando têm seus respectivos campos preenchidos, têm um significado específico.
Esses termos indicam o grau dos olhos examinados. De acordo com os valores prescritos em cada campo, os óculos podem ser feitos adequadamente, permitindo que o paciente veja com mais nitidez.
Mas afinal, o que significa “esférico” no exame de vista e qual a sua importância? Continue a leitura e saiba mais!
O que significa “esférico” no exame de vista?
Após fazer um exame de vista que constate a sua necessidade de utilizar óculos de grau, você receberá a prescrição, na qual terá o seu grau. A tabela (ou uma das tabelas) na receita indicará os números relativos ao seu grau, e é por meio deles que a ótica escolhida por você saberá como devem ser as suas lentes.
Especificamente a coluna “esférico” indica o seu grau esférico, apontando se você tem miopia ou hipermetropia. Tratam-se de erros refrativos que geram dificuldades para ver de longe ou de perto, respectivamente.
O sinal de positivo significa a presença de hipermetropia. Em contrapartida, o sinal negativo indica a miopia. No caso, o sinal vai aparecer ao lado do número do grau, como -2,00 ou +2,50, por exemplo, na linha de cada olho – direito (OD) e esquerdo (OE).
No exemplo acima, a tabela indica que o paciente possui 2 graus de miopia no olho direito e 3.50 graus, também de miopia, no olho esquerdo.
Para entender: em um olho normal, a luz que entra pelos olhos se foca na retina, permitindo que o paciente tenha uma visão perfeita. Na miopia, o foco se forma antes da retina, e na hipermetropia, atrás da retina, o que resulta em uma imagem embaçada dependendo da distância entre o objeto e os olhos.
Isso acontece por conta do formato do olho. O paciente míope possui o olho mais alongado que o normal, enquanto quem tem hipermetropia tem o olho mais curto. Assim, os raios de luz acabam focando fora da retina.
No caso do óculos, o paciente míope usará uma lente divergente, mais grossa nas extremidades, fazendo com que os raios de luz sejam desviados e cheguem devidamente à retina. Na prática, a lente empurra o foco de luz para trás, deixando-o no lugar certo.
O que são o eixo e o grau cilíndrico?
“Eixo” e “grau cilíndrico” (ou só “cilíndrico”) são outras colunas da tabela no exame de vista. Enquanto o “esférico” indica a presença de miopia ou hipermetropia, o “cilíndrico” aponta a presença de astigmatismo.
A doença é causada por uma curvatura irregular da córnea e gera dificuldade para enxergar tanto de perto quanto de longe.
Uma vez que houver a indicação de astigmatismo, a coluna “eixo” também estará preenchida. Ela indica o eixo em que o astigmatismo está localizado.
O número varia entre zero e 180, não tendo relação nenhuma com a intensidade do problema, mas sim com a posição em que a lente deve ser confeccionada para a sua correção precisa.
Para pacientes a partir dos 40 anos, mais uma informação pode aparecer no exame: a adição. O campo se refere à presença de presbiopia, a chamada “vista cansada”, causada pelo envelhecimento natural dos olhos.
No exemplo acima, a tabela indica que o paciente possui astigmatismo apenas no olho esquerdo, apresentando um grau de 0,75 e eixo de 90 graus.
Para entender: em um olho normal, a luz que entra pelos olhos se foca na retina, permitindo que o paciente tenha uma visão perfeita. No astigmatismo, a córnea irregular faz com que vários focos sejam formados, resultando em uma imagem embaçada independente da distância entre o objeto e os olhos.
Nesse caso, a lente é mais grossa em algumas bordas e mais fina nas outras.
Quer ficar livre de óculos?
Mesmo tendo a indicação para uso de óculos, os pacientes ainda podem optar pela cirurgia refrativa, caso também haja a indicação do médico oftalmologista.
Essa cirurgia tem como objetivo corrigir o formato da córnea, permitindo que os raios de luz que entram nos olhos cheguem à retina da forma correta.
Para passar pelo procedimento, é preciso, antes de tudo, ter o diagnóstico correto junto a um profissional especialista e, assim, a indicação da correção cirúrgica. Nessa etapa, você pode contar com a Central da Visão! Conosco, é possível encontrar clínicas com mais de 20 anos de experiência em vários estados do Brasil, e o melhor: a preços acessíveis.
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Importante!
Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas.
Texto revisado pelo Dr. Mateus Lial Matuoka, CRM 163.329, Título Especialista (RQE) 73.992. Médico oftalmologista graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, residência médica e especialização em cirurgia de catarata na Santa Casa de Misericórdia.
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