Sentir dor atrás dos olhos é indicativo de que pode haver algo de errado com sua visão. Saiba mais sobre esse sintoma.
A dor atrás dos olhos pode estar relacionada a diferentes doenças, oculares ou não.
Mesmo aos menores sintomas, é fundamental ter atenção e buscar o diagnóstico precoce. Afinal, a visão possui grande influência na qualidade de vida.
Normalmente, a dor na parte posterior dos olhos pode vir acompanhada de outros sintomas, como dor de cabeça, visão embaçada e vermelhidão. Também é possível que haja coriza, tosse e febre, a depender do problema.
Nesta matéria, veja o que pode causar dor atrás dos olhos.
O que pode ser a dor atrás dos olhos?
A dor atrás dos olhos é um sintoma comum em algumas condições oculares e, também, em outros tipos de doenças. Algumas vezes, ela pode estar relacionada a alguma situação mais leve, como miopia ou hipermetropia. Porém, alguns casos podem ser mais sérios, como em caso de COVID-19, dengue ou glaucoma de ângulo fechado.
Abaixo, veja algumas condições que podem causar a dor na parte posterior dos olhos.
Atenção: mesmo sabendo quais doenças podem gerar o desconforto em questão, é fundamental que o paciente vá a um oftalmologista se estiver sentindo dor. Apenas um profissional da área é capaz de examinar corretamente a condição e dar o diagnóstico.
Enxaqueca
A dor atrás do olho não está relacionada necessariamente apenas a doenças oculares. A enxaqueca é um tipo de dor de cabeça intensa que também pode atingir a parte posterior dos globos oculares.
Aqui, o paciente pode sentir uma dor latejante, juntamente com sensibilidade à luz, lacrimejamento, manchas na vista, tontura, coriza e até náuseas.
Normalmente, alguns remédios, além do repouso, podem ser úteis no alívio da enxaqueca e seus sintomas. Porém, caso a dor seja persistente, é bom consultar um neurologista.
Sinusite
A sinusite é outra condição que pode causar dor atrás dos olhos e outros tipos de desconfortos. Quando o paciente tem sinusite, há um acúmulo de secreção nos seios da face, o que faz com que eles fiquem inflamados.
Esse acúmulo pode acabar fazendo pressão nos olhos e, assim, o paciente sente dor e pressão na região. Outros sintomas comuns são dor de cabeça, coriza, febre e tosse, além da sensação de peso no rosto.
Uma vez que a dor é causada indiretamente pelo acúmulo de secreção nos seios da face, a retirada da secreção já pode aliviar um pouco os sintomas. Alguns pacientes lavam o nariz com soro fisiológico, o que ajuda o processo.
No entanto, em crises mais agudas, a visita a um médico é recomendável.
Dengue
Dor na parte posterior dos olhos também pode ser um sintoma da dengue. A doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, causa uma série de sintomas e pode ser bem grave, a depender da sua variação (clássica ou hemorrágica).
A sua variação mais comum pode dar sensação de pressão nos olhos, manchas vermelhas pelo corpo, dor de cabeça, febre, cansaço, dor no corpo e mal estar.
Na presença da doença, é recomendado que o paciente fique em repouso e tome muito líquido. É importante se consultar com um profissional da saúde para ter as recomendações adequadas.
COVID-19
Quem acaba pegando COVID-19 também está sujeito a sentir desconforto nos olhos, já que a doença pode atingir essa área. Algumas condições oculares que a doença pode ocasionar são conjuntivite, ceratoconjuntivite, conjuntivite hemorrágica e neurite óptica.
A partir disso, o paciente pode sentir não só dor na parte de trás dos olhos, como também coceira e sensibilidade à luz.
Na situação, é essencial que o paciente se consulte um clínico geral e um oftalmologista, fazendo o possível para manter o isolamento social.
Problemas de visão
Finalmente, alguns problemas oculares acabam causando desconforto na parte posterior dos olhos, indicando a necessidade de investigar uma possível condição.
Os erros refrativos (miopia, hipermetropia e astigmatismo) são situações clássicas que podem deixar o paciente com dor na região. O mesmo acontece em pacientes com estrabismo e presbiopia. A dor existe pelo hábito de forçar a vista na tentativa de enxergar melhor sem o auxílio de lentes específicas.
Aqui, para aliviar os sintomas, que podem incluir dor de cabeça, tontura e vista cansada, é preciso ir a um oftalmologista. Ele indicará os exames necessários e fará a prescrição das lentes adequadas.
Esclerite
A esclerite é uma inflamação na esclera, que é a parte branca do olho. Normalmente, o problema causa vermelhidão nessa estrutura, podendo também provocar dor na região, sensibilidade à luz e lacrimejamento.
Vale saber que a esclerite pode ser bem perigosa para o paciente, especialmente se não houver o tratamento adequado e a tempo. É fundamental consultar um oftalmologista para ter o diagnóstico correto.
Além disso, a doença ainda pode estar relacionada a outras patologias, como lupus, artrite reumatóide, doenças inflamatórias intestinais, entre outras. Por isso, é importante investigar a fundo, tratando não apenas a esclerite, mas também a condição primária.
Neurite óptica
A neurite óptica é uma inflamação do nervo óptico, estrutura que fica atrás dos olhos, conectando o globo ocular ao cérebro. Além de poder causar dor, a condição também pode afetar a visão do paciente, provocando alterações na percepção das cores e até a diminuição ou perda súbita da visão.
Assim como a esclerite, a neurite óptica também pode ser reflexo de outra doença primária. No caso, pode ser esclerose múltipla, caxumba, sarampo, sífilis, herpes, entre outras condições.
Ao se consultar com um oftalmologista, o paciente pode ter o diagnóstico correto. Além disso, o profissional pode identificar a causa da doença e encaminhá-lo ao especialista adequado, que passará o tratamento necessário.
Síndrome do olho seco
A síndrome do olho seco acontece quando há a falta da lubrificação necessária para os olhos. No caso, há uma alteração na qualidade ou quantidade das lágrimas produzidas, o que acaba afetando os olhos de forma negativa.
Os sintomas mais comuns desse problema são a dor atrás do olho, vermelhidão, coceira e ardência. Também pode haver sensibilidade à luz, vista embaçada e sensação de areia nos olhos.
Vale saber que a doença pode ser confundida com a simples secura nos olhos, que pode acontecer em algumas situações específicas. No último caso, os sintomas tendem a durar apenas algumas horas, enquanto na síndrome, eles podem ser mais duradouros.
Sendo assim, mais uma vez, a recomendação é ir a uma consulta com o oftalmologista. O profissional fará a avaliação e dará o diagnóstico correto, assim como o tratamento adequado.
Glaucoma de ângulo fechado
Por fim, o glaucoma de ângulo fechado é uma doença muito perigosa, que pode causar cegueira em pouquíssimo tempo. A condição atinge o nervo óptico por causa do aumento súbito da pressão intraocular. Em alguns casos, a causa também pode estar relacionada a alterações no fluxo sanguíneo na cabeça do nervo óptico.
Caso a pressão intraocular aumente de forma súbita, o nervo óptico pode sofrer uma lesão rapidamente. A situação é grave e costuma causar dor intensa atrás dos olhos e na cabeça.
Por outro lado, o glaucoma de ângulo aberto, variação mais comum da doença, é uma doença silenciosa e não causa dor.
Por isso, é de suma importância que haja uma visita ao oftalmologista, para identificar o quadro e dar início ao tratamento.
O que fazer para aliviar a dor atrás dos olhos?
Como você pode ter visto, a dor atrás do olho pode ser um sintoma de uma série de condições e doenças, que podem ou não estar diretamente ligadas a alguma estrutura ocular.
Por isso, antes de tudo, o ideal é se consultar com um profissional da saúde. Ele poderá identificar adequadamente a causa da dor e, assim, prescrever os procedimentos certos para alívio dos sintomas e solução do problema.
Em alguns casos, a não procura por ajuda profissional a tempo pode ser muito prejudicial ao paciente, comprometendo seriamente a sua visão. Principalmente em casos mais graves, como a esclerite e o glaucoma de ângulo fechado, o tratamento precoce faz muita diferença.
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Importante!
Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas.
Texto revisado pelo Dr. Mateus Lial Matuoka, CRM 163.329, Título Especialista (RQE) 73.992. Médico oftalmologista graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, residência médica e especialização em cirurgia de catarata na Santa Casa de Misericórdia.
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