Você sabia que há diferentes tipos de olhos? O formato do globo ocular pode, inclusive, influenciar o desenvolvimento de doenças oculares. Veja mais!
Entender sobre os tipos de olhos pode ser interessante para saber como isso influencia a sua visão. Entre as possíveis classificações, podemos citar a aparência externa e o formato do globo ocular.
Normalmente, quando falamos de tipos de olhos, algumas pessoas podem pensar apenas na cor da íris, assim como nas pálpebras e cílios. Além disso, é muito comum que as perguntas relacionadas a esse assunto busquem dicas para maquiagem.
Porém, o que nem todo mundo sabe é que o formato dos olhos pode, sim, fazer com que a sua visão seja melhor ou pior. A seguir, saiba mais sobre isso!
Quais são os tipos de olhos?
Os olhos podem ser diferentes em cada pessoa. Há olhos maiores e menores, mais inclinados para cima ou para baixo, e ainda olhos profundos ou mais saltados. Veja abaixo alguns tipos de olhos.
- Encapuzados: há um excesso de pele debaixo da sobrancelha, que acaba ficando sobre as pálpebras superiores;
- Redondos: é possível ver a parte branca do olho acima ou abaixo da íris, a parte colorida do olho;
- Amendoados: não é possível ver a parte branca do olho acima ou abaixo da íris;
- Monólidos: muito comuns em orientais, os olhos monólidos são mais planos, sem rugas nas pálpebras;
- Profundos: são olhos mais fundos, que acabam deixando a sobrancelha mais saliente e evidente;
- Saltados: ao contrário dos olhos profundos, os olhos saltados ficam mais pra fora do crânio;
- Voltados para cima: têm uma leve inclinação para cima nos cantos externos;
- Voltados para baixo: têm uma leve inclinação pra baixo na parte externa;
- Próximos: são mais juntos, ficando mais no centro do rosto;
- Separados: não são tão próximos, ampliando a área do nariz entre os olhos. Normalmente, os olhos são grandes.
Sendo assim, os formatos acima consideram mais a forma das pálpebras e a sua disposição no rosto (mais para o interior ou para as extremidades do rosto).
Já falando sobre o formato do globo ocular em si, sem considerar a disposição das pálpebras, é possível dividir o olho em três tipos:
- Normais: podem ter um diâmetro entre 22 mm e 24,5 mm;
- Longos: têm um diâmetro maior, ou seja, são mais longos no sentido horizontal;
- Curtos: têm um diâmetro menor, sendo mais curtos também no sentido horizontal.
Afinal, como os tipos de olhos influenciam a visão?
Ter um olho voltado para cima ou para baixo, ou de formato amendoado ou redondo não afeta em nada a sua visão. No entanto, o formato do globo ocular influencia, sim, o modo que você enxerga.
Um olho de diâmetro normal olha para os objetos e recebe a luz, que se foca na retina. Assim, o nervo óptico encaminha a imagem para o cérebro, que a interpreta com boa nitidez.
Isso acontece com a ajuda da córnea, que focaliza os raios de luz na retina. Esse tecido do olho possui uma curvatura natural, que é fundamental para que os raios de luz se focalizem da forma adequada.
Já em um olho longo, a luz recebida não consegue chegar à retina, uma vez que a córnea é diferente. A estrutura acompanha o formato do olho longo, o que faz com que ela tenha uma curvatura mais fechada.
Nessa situação, o foco de luz para antes de chegar à retina, influenciando a nitidez ao ver objetos distantes. Aqui, o olho possui um erro refrativo: a miopia.
Uma coisa semelhante acontece com olhos curtos. No caso, a córnea tende a ser mais plana, mais aberta, o que faz com que os raios de luz se foquem atrás da retina. Assim, o paciente tem dificuldade para enxergar com nitidez os objetos mais próximos. O erro refrativo, por sua vez, é a hipermetropia.
O formato dos olhos pode mudar?
Sim, é possível que o formato dos olhos mude com o tempo. Especialmente durante o período de crescimento, os olhos normais podem se tornar mais longos, desenvolvendo uma miopia no paciente.
Os olhos mais curtos também podem mudar com o tempo, tornando-se normais. Se a miopia pode aparecer durante o processo de crescimento, a hipermetropia pode ser “revertida”, já que o olho pode crescer e ficar no formato e tamanho adequado.
E quanto ao formato das pálpebras?
O formato das pálpebras também pode mudar com o tempo. É normal que a pele desenvolva rugas, e a região dos olhos é uma das mais afetadas.
Uma condição comum é a ptose, mais conhecida como pálpebra caída. Em casos mais graves, a borda da pálpebra pode cobrir a pupila e atrapalhar a visão do paciente.
Além disso, a condição também pode gerar dor de cabeça, já que o paciente tende a levantar as sobrancelhas com mais frequência na tentativa de enxergar melhor.
A boa notícia é que é possível corrigir a ptose e melhorar a visão. São diversas técnicas, cada uma direcionada para o tipo específico de ptose, que podem elevar a pálpebra, restaurando a visão do paciente.
Outra condição muito frequente é a dermatocálaze, resultante do processo de envelhecimento. Nela, o paciente tem excesso de pele e flacidez palpebral.
Nesse caso, a cirurgia mais indicada é a blefaroplastia, em que se realiza a retirada do excesso de pele e de algumas bolsinhas de gordura ao redor da pálpebra.
Vale saber que essa cirurgia tem mais fins estéticos do que funcionais. Normalmente, os pacientes optam pelo procedimento para amenizar os sinais de envelhecimento e cansaço.
No entanto, um profissional oftalmologista pode, sim, indicar a operação caso haja impacto negativo na visão.
É possível corrigir o formato dos olhos?
Quando o tipo do olho atrapalha a visão do paciente, não é possível corrigir o seu formato, deixando-o mais curto ou mais longo. Porém, o formato da córnea pode, sim, ser alterado, o que influencia no erro refrativo existente.
A cirurgia refrativa é indicada em casos de miopia e hipermetropia, e muda o formato da córnea, deixando-a mais plana ou mais fechada. No procedimento, o profissional cirurgião pode utilizar o método LASIK ou PRK, a depender do caso e da avaliação feita no pré-cirúrgico. Saiba mais sobre a cirurgia nesta matéria.
Para alterar o formato da córnea e melhorar a visão, é necessário ter a indicação de um oftalmologista especialista. Assim, o paciente deve passar por uma consulta e realizar todos os exames solicitados para saber se o procedimento realmente pode ser feito.
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Importante!
Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas.
Texto revisado pelo Dr. Mateus Lial Matuoka, CRM 163.329, Título Especialista (RQE) 73.992. Médico oftalmologista graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, residência médica e especialização em cirurgia de catarata na Santa Casa de Misericórdia.
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