A catarata é uma das doenças mais frequentes na terceira idade, e que tem grande influência na qualidade de vida do paciente. Saiba mais sobre a condição!
Qualidade de vida e catarata são dois termos que têm mais relação entre si do que muitas pessoas imaginam. Essa doença ocular torna a visão do paciente embaçada, e assim vai progredindo até comprometê-la por completo.
A partir disso, a qualidade de vida de quem teve sua visão perdida ou de quem se encontra perdendo a capacidade visual aos poucos é totalmente transformada.
A catarata é inevitável, já que é resultado do envelhecimento natural dos olhos. Apesar disso, ela não precisa determinar até quando o paciente pode enxergar. O tratamento para a condição é cirúrgico, e a Central da Visão pode te ajudar.
Mas, afinal, posso ficar cego por conta da catarata? Preciso mesmo operar? Nesta matéria, saiba mais sobre a catarata e entenda como ela impacta a qualidade de vida dos pacientes.
O que é catarata?
A catarata é resultado do envelhecimento natural do cristalino, que é considerado a lente natural dos olhos. Com o tempo, essa lente torna-se opaca e amarelada. Nisso, a visão do paciente também vai ficando embaçada. Da mesma forma que é difícil enxergar usando um óculos muito sujo, a visão também se torna mais difícil com o cristalino opacificado.
Como a catarata impacta a qualidade de vida?
A partir da dificuldade de enxergar, inúmeras tarefas se tornam mais complicadas. Atividades do dia a dia podem exigir ajuda para serem realizadas, e até mesmo a segurança do paciente e de outros à sua volta fica reduzida.
A seguir, veja alguns dos impactos da catarata na qualidade de vida do paciente.
Medo de quedas
Quando não se pode ver o que há à sua frente, é comum que exista um receio em continuar a caminhar. Afinal, ninguém quer se machucar ou acabar esbarrando em algo frágil.
Esse pode ser um sentimento frequente na vida de um paciente com catarata. A visão reduzida impede que o paciente veja com nitidez o chão em que pisa, assim como os objetos à sua volta. Nesse caso, o medo de se mover naturalmente pode vir à tona.
Assim, o medo de cair e se machucar ou machucar outros passa a ser frequente, o que pode até acabar paralisando o paciente.
Quedas frequentes
A população idosa já possui um risco maior de queda, mesmo quando a visão é perfeita. Vários fatores podem influenciar a frequência de tombos, como fraqueza muscular ou óssea, alterações na pressão arterial, entre outros.
Com a visão comprometida, esse risco é ainda maior. Sem saber o que há à frente e aos lados, a probabilidade de trombar com um móvel, tropeçar em algo ou pisar em falso aumenta consideravelmente.
Com o crescimento no número de quedas, cresce também o número de machucados, feridas e até mesmo acidentes sérios, com o próprio idoso e com outras pessoas.
Liberdade reduzida
Quando a visão está comprometida e não se consegue mais enxergar o suficiente, o paciente já não pode mais realizar algumas tarefas sozinho. Dirigir e sair desacompanhado são alguns exemplos, enquanto a ajuda de outras pessoas se torna necessária para as suas atividades.
Nisso, o paciente perde a sua liberdade, uma vez que precisa de companhia frequente e não pode mais realizar suas atividades rotineiras sozinho.
Capacidades reduzidas
Assim como a liberdade é reduzida, as capacidades também são. Idosos que tricotam, cozinham, leem e fazem outras coisas que exigem uma boa visão passam a ter dificuldades para realizá-las, a ponto de terem que parar.
Especialmente se o idoso ainda trabalhar ou tiver alguma atividade como passatempo, essa incapacidade adquirida afeta muito a sua qualidade de vida. O paciente se vê obrigado a alterar sua rotina, querendo ou não.
Convívio social e familiar afetado
Outro impacto da catarata na qualidade de vida do paciente é a alteração no convívio social e familiar. Por mais que ainda seja possível visitar amigos e familiares com a ajuda de outras pessoas, o contato físico possui a limitação da falta de visão.
Especialmente os idosos que já são avós, podem sofrer com a impossibilidade de ver o rosto de seus netos e acompanhar o seu crescimento.
Possibilidade de depressão
Reunindo todos os reflexos já mencionados da catarata, existe, ainda, a possibilidade do paciente ficar depressivo. A sensação de inutilidade, impossibilidade de fazer coisas simples, perda da liberdade e alterações no convívio social podem culminar em uma depressão.
Assim, o quadro fica ainda pior. A redução da visão é ruim, mas com a depressão, a vontade de recuperá-la pode não existir.
Dificuldade no diagnóstico de outras doenças oftalmológicas
Por fim, mais um impacto negativo da catarata na qualidade de vida é a dificuldade que os oftalmologistas podem encontrar para diagnosticar outras possíveis doenças oculares.
A catarata consiste na opacificação do cristalino, lente que fica no segmento anterior do olho (na parte da frente). Com o tempo, essa opacidade torna-se mais intensa, a ponto de deixar o paciente cego.
Sem a transparência do cristalino, os exames de vista convencionais podem não dar o diagnóstico correto, escondendo algumas doenças. Neste caso, o perigo é bem grande, já que as doenças do fundo do olho costumam oferecer riscos maiores à visão e, algumas, até à vida.
Nessa situação, o médico pode até lançar mão de outras modalidades de exame, como a ultrassonografia ocular. Porém mesmo assim, o melhor método para a detecção e tratamento das doenças do fundo do olho ainda é através do exame que exige a remoção de cataratas avançadas.
O que fazer para melhorar a qualidade de vida?
A melhor maneira de recuperar a qualidade de vida é fazer a cirurgia de catarata. O procedimento consiste na substituição do cristalino opaco por uma lente intraocular artificial nova e devidamente transparente.
Dessa forma, o paciente poderá voltar a enxergar, já que a luz não terá nenhum impedimento para chegar à retina.
Como é a cirurgia de catarata?
A cirurgia de catarata é o único tratamento eficaz contra a doença ocular, que realmente pode devolver a visão ao paciente. O procedimento é de baixo risco, rápido e indolor, desde que realizado no momento adequado.
Depois de receber a anestesia local (aplicada em forma de colírio, na maioria das vezes) e a sedação leve, o cirurgião faz dois ou três pequenos cortes no globo ocular, quebra e remove o cristalino opacificado, e insere a nova lente.
A técnica moderna é denominada facoemulsificação. Nela, o cirurgião realiza a quebra da catarata em pedaços menores e a sua aspiração de dentro do olho. Ao fim dessa etapa, ele introduz uma lente artificial que ficará posicionada no mesmo lugar do antigo cristalino doente.
Depois da operação, o paciente recebe um protetor acrílico, que deve ficar sobre o olho operado durante o período indicado pelo médico cirurgião. Além disso, é fundamental que ele também tome todos os cuidados pós-operatórios necessários, de acordo com as orientações recebidas, para que o resultado do procedimento seja o melhor possível.
Quero fazer cirurgia de catarata
Para fazer a cirurgia de catarata e voltar a ter uma boa qualidade de vida, o paciente que já mostra sintomas da doença deve ir a uma consulta com o oftalmologista para receber o diagnóstico correto.
Feito isso, o médico pode indicar o tratamento cirúrgico. Assim, basta fazer os exames pré-operatórios e agendar a cirurgia. Durante todo esse processo, você pode contar com a Central da Visão! Conosco, é possível encontrar clínicas com mais de 20 anos de experiência em vários estados do Brasil, e o melhor: a preços acessíveis.
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Importante!
Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas.
Texto revisado pelo Dr. Mateus Lial Matuoka, CRM 163.329, Título Especialista (RQE) 73.992. Médico oftalmologista graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, residência médica e especialização em cirurgia de catarata na Santa Casa de Misericórdia.
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