Os sintomas da catarata podem variar de acordo com o estágio da doença. Conheça os principais sinais que a condição pode dar e fique atento!
A catarata é uma doença ocular e que, felizmente, apresenta sintomas. É a partir deles que o paciente pode suspeitar de algo e procurar a ajuda profissional de um oftalmologista.
Muito comum entre as pessoas com mais de 50 anos, a catarata é uma condição que afeta a capacidade de enxergar. A doença faz com que a lente natural dos olhos – o cristalino – perca sua transparência e fique opacificado, tornando a visão cada vez mais embaçada e gerando outros incômodos.
A boa notícia é que o desconforto causado pela doença pode acabar. A catarata tem cura, e o procedimento para isso é mais frequente do que parece. A seguir, saiba quais são os sintomas da catarata e entenda mais sobre a doença.
Sintomas da catarata: quais são?
Assim como a opacificação da catarata acontece de modo progressivo, os sintomas também evoluem com o tempo.
No início da condição, é normal que haja incômodo na vista. Algumas pessoas podem até pensar que se trata de um sintoma do próprio envelhecimento, ou de alguma dificuldade ocasionada pela miopia, astigmatismo ou hipermetropia.
Com o avanço da doença, a vista começa a ficar embaçada. O paciente passa a ter a sensação de estar enxergando com um óculos sujo ou em meio a uma névoa. A percepção de contornos e formas também se torna mais difícil, assim como das cores.
Cada vez mais, a visão do paciente vai piorando. Pessoas e objetos são vistos apenas em forma de vultos, até que a vista seja comprometida por completo, chegando à cegueira.
O paciente ainda pode ter visão dupla, maior sensibilidade à luz, e sensação de visão com brilho do sol ou de lâmpadas.
Vale saber que ainda podem existir sintomas não relacionados diretamente à vista, mas à qualidade de vida. O risco de queda, que já é presente na vida do público idoso, aumenta com a redução da visão, enquanto a capacidade de realizar tarefas e de sair desacompanhado também diminui.
A partir disso, o paciente perde a sua liberdade e autonomia, podendo desenvolver a sensação de inutilidade ou até mesmo depressão.
Quais os tratamentos para catarata?
Como você já leu neste artigo, a catarata é um problema progressivo. Portanto, é possível tratá-la antes mesmo de ter os sintomas mais graves, como enxergar vultos e a cegueira.
O único tratamento que realmente é eficaz contra a doença é a cirurgia. Apenas o procedimento cirúrgico é suficiente para devolver a visão que o paciente tinha antes da doença.
Sendo assim, o primeiro passo é ter o diagnóstico da catarata. É necessário se consultar com um oftalmologista, de preferência, com um especialista nessa condição. Dessa forma, o profissional analisará o seu caso, dará o diagnóstico correto e poderá indicar a cirurgia.
Como ter o diagnóstico?
Se você já apresenta alguns sintomas comuns da catarata, agende uma consulta com um oftalmologista. Assim, ele fará uma avaliação criteriosa para saber se o seu problema é realmente catarata, ou outro tipo de condição.
Alguns exames que o profissional pode pedir para fazer o diagnóstico são:
- Teste de acuidade visual: exame de vista simples, para avaliar a capacidade de enxergar;
- Exame de lâmpada de fenda: com ele, o profissional pode ver a parte interna do olho e suas estruturas com o auxílio de uma luz;
- Mapeamento de retina: com esse exame, é possível ver detalhadamente a retina do paciente, que fica no fundo do olho;
- Fundoscopia: é semelhante ao mapeamento de retina, porém é mais focado na parte central da retina, podendo ser feita uma análise bem detalhada do nervo óptico e da mácula;
- Tonometria: esse exame mede a pressão interna do olho, e é essencial para identificar possíveis riscos ao nervo óptico.
Como é a cirurgia de catarata?
Com o diagnóstico, o oftalmologista pode indicar a cirurgia de catarata para a sua remoção.
Esse procedimento cirúrgico é considerado rápido e seguro. Ele consiste na retirada do cristalino opacificado e na sua substituição por uma lente intraocular artificial e transparente. Assim, o paciente pode voltar a enxergar normalmente.
A técnica mais moderna para a extração da catarata se chama facoemulsificação.
Nela, o cirurgião oftalmologista faz uma incisão de aproximadamente 2,75 mm na periferia da córnea do paciente, e, por ela, insere uma sonda. O instrumento, por sua vez, vai emulsificar (quebrar e diluir) o cristalino e aspirá-lo para fora.
Em seguida, o profissional coloca uma lente intraocular artificial, que vai ficar no lugar do cristalino retirado. E assim o procedimento é finalizado. Não há suturas, já que a incisão tem cicatrização natural, e o paciente não precisa ficar internado após a cirurgia.
A cirurgia só é feita depois que o paciente recebe a anestesia tópica (em forma de colírio). Em alguns casos, também pode haver leve sedação endovenosa, para que o paciente fique mais tranquilo durante o procedimento.
Preciso operar a catarata
Se você já sente alguns sintomas de catarata, o ideal é consultar um oftalmologista para ter o diagnóstico correto e a indicação da cirurgia. Mas se você já possui o diagnóstico, ou até mesmo a indicação do procedimento cirúrgico, mas não quer entrar na grande fila do SUS, não tem plano de saúde ou não tem condições para custear uma cirurgia em clínica particular, você pode contar com a Central da Visão!
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Importante!
Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas.
Texto revisado pelo Dr. Mateus Lial Matuoka, CRM 163.329, Título Especialista (RQE) 73.992. Médico oftalmologista graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, residência médica e especialização em cirurgia de catarata na Santa Casa de Misericórdia.
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