Mesmo sendo considerada segura, a cirurgia de catarata oferece riscos, assim como outros procedimentos. Saiba quais são eles e veja como se prevenir.
A cirurgia de catarata é a única opção que permite que os pacientes acometidos pela lesão ocular recuperem sua visão de modo prático e indolor. No entanto, é comum que o processo cirúrgico ofereça alguns riscos, mesmo que pequenos.
A catarata é uma doença que atinge principalmente os idosos, causando a opacidade do cristalino, a lente responsável pela chegada de luz até a retina e formação da imagem. Com o passar dos anos, o cristalino tende a se tornar opaco, dificultando a visão do paciente e podendo até chegar à cegueira reversível.
A seguir, saiba mais sobre como funciona a cirurgia de catarata, veja quais são os riscos envolvidos e entenda como se prevenir.
Como funciona a cirurgia de catarata?
A cirurgia de catarata é considerada um procedimento de baixo risco, que consiste na retirada do cristalino e sua substituição por uma lente intraocular (LIO). A operação é realizada sob anestesia local e tem duração de cerca de 15 minutos, a depender do caso, com alta do paciente minutos após o procedimento.
Hoje em dia não é mais necessário esperar pela evolução da catarata para que seja feita a cirurgia, como acontecia tempos atrás. Isso porque a solução, além de devolver a qualidade de vida do paciente, também elimina possibilidades de alguma sequela permanente na visão.
Quais os riscos da cirurgia de catarata?
Apesar de ser considerada simples, a cirurgia de catarata também possui riscos e complicações eventuais, assim como qualquer outro procedimento cirúrgico. A facoemulsificação e a cirurgia a laser são procedimentos com alto índice de precisão, porém, ainda assim, podem apresentar alguns problemas.
Entre as principais complicações da cirurgia de catarata estão:
- Sangramento dentro e fora do olho
- Inchaço e perda de fluidos dos olhos
- Infecção no olho
- Descolamento da retina, que é a camada na parte de trás do olho
É importante lembrar que tais complicações podem acontecer eventualmente, ou seja, podem ocorrer ou não. Além disso, os riscos da cirurgia de catarata podem ser eliminados principalmente com a boa escolha da clínica e cirurgião.
Por essa razão, é fundamental ter muito cuidado e estudar todos os critérios necessários para fazer uma boa decisão. Até porque o maior risco é não operar e continuar com a doença, até perder totalmente a visão.
Idosos correm mais riscos na operação?
Normalmente, o público acometido pela catarata já é de idade mais avançada. Sendo assim, a lista de riscos já considera os idosos. Apesar disso, há, sim, um público que corre mais riscos do que o resto da população.
Durante a consulta em que há o diagnóstico da catarata, o médico oftalmologista pede alguns exames pré-operatórios. Aqui, dependendo do caso, ele pode pedir apenas exames oculares, ou também exames clínicos.
Isso porque pacientes diabéticos, hipertensos ou cardíacos precisam de um cuidado maior. Doenças como a diabetes e pressão alta devem estar controladas para que a cirurgia possa ser realizada sem maiores riscos. Já quem tem problemas cardíacos deve consultar um cardiologista para aprovar a operação.
Há alguma contraindicação para a cirurgia de catarata?
Sim, em alguns casos, a cirurgia de catarata pode ser contraindicada. Pacientes que possuem alto risco cirúrgico por conta de doenças cardiovasculares, por exemplo, podem receber a contraindicação.
Outra situação é na existência de outros problemas oftalmológicos que não permitam a recuperação da visão após a remoção da catarata. Isto é, quando não há possibilidade de melhoria mesmo após a cirurgia.
Além disso, em casos de hipertensão ou diabetes descompensadas, também pode haver contraindicação da cirurgia, mesmo que temporariamente.
Como se prevenir contra os riscos da cirurgia de catarata?
A melhor forma de se prevenir contra os riscos da cirurgia de catarata é encontrar um cirurgião apto a realizar o procedimento. Neste caso, experiência conta muito!
Por isso, é importante pesquisar sobre a clínica e o cirurgião escolhidos, perguntar detalhes sobre os procedimentos, procurar saber quantas cirurgias já foram feitas pelo cirurgião responsável, entre outros detalhes.
Afinal, na cirurgia de catarata, quanto maior for a experiência do cirurgião (o que não significa idade do cirurgião, mas quantas cirurgias ele já praticou), menores serão os riscos de complicações.
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Importante!
Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas. Texto revisado pela Dra. Bárbara Nazareth Parize Clemente, CRM SP: 169506, Título Especialista (RQE): 74181. Médica oftalmologista graduada pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde / PUC-SP, residência médica no Hospital de Olhos Aparecida, subespecialização pelo Instituto da Visão IPEPO.
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