Será que realmente existe alguma forma de prevenir catarata? A doença afeta a visão e pode levar até à cegueira. Saiba mais sobre o assunto!
Na grande maioria das vezes, a catarata é uma condição causada pelo envelhecimento do paciente. Apesar disso, ainda é possível adotar algumas práticas que podem retardar o aparecimento da doença, de modo a preveni-la por um período.
Quando o paciente tem catarata, a sua vista fica embaçada, assim como tem outros tipos de incômodo. Além disso, a situação é progressiva, fazendo com que a vista piore aos poucos e a acuidade visual se perca de forma gradual.
Nesta matéria, veja algumas dicas do que você pode fazer para retardar o aparecimento da catarata e prevenir a doença, mesmo que por algum tempo.
É possível prevenir a catarata?
Como a catarata é um processo natural que acontece pelo envelhecimento, não se pode prevenir a doença definitivamente. No entanto, ainda é possível retardar o seu aparecimento.
Além disso, a opacificação do cristalino também pode acontecer de forma precoce em alguns grupos considerados de risco. Sendo assim, é possível optar por algumas ações que te deixam fora desses grupos.
Confira abaixo algumas práticas que podem te ajudar a prevenir o aparecimento prematuro da catarata.
9 dicas para prevenir a catarata
1. Não fume
Não é novidade que o hábito de fumar traz inúmeros malefícios para a saúde. O que você pode não saber é que o tabagismo também faz mal aos olhos, tornando-se um fator de risco para a catarata senil. Isso porque o fumo acelera o processo de envelhecimento.
Uma vez que a catarata senil está diretamente ligada ao envelhecimento, ficar longe do cigarro é uma boa opção para quem quer ficar mais tempo com seu cristalino transparente.
2. Evite o consumo de álcool
Assim como o cigarro, o consumo de álcool em excesso também é um fator de risco para a catarata.
Beber de forma moderada pode não trazer malefícios aos olhos, assim com para o restante do corpo. No entanto, o consumo abusivo pode, sim, refletir na saúde ocular.
3. Proteja seus olhos do sol
A exposição ao sol sem proteção pode trazer danos à córnea, à retina e ao cristalino, que é justamente a estrutura afetada pela catarata. Portanto, procure usar óculos escuros de boa qualidade, que realmente ofereçam a proteção adequada contra os raios UVA e UAB. Também vale a pena usar bonés e chapéus.
Além disso, a proteção dos olhos contra os raios solares é fundamental para prevenir a catarata e outras doenças oculares, como pterígio e degeneração macular.
4. Mantenha a diabetes controlada
Portadores de diabetes têm mais chances de desenvolver a catarata precocemente. Sabendo disso, é importante sempre manter a doença controlada, evitando a opacificação precoce do cristalino e outras complicações, não necessariamente relacionada à saúde ocular.
5. Controle a hipertensão
Assim como a diabetes, a hipertensão também é um fator de risco. Por isso, visite seu médico regularmente e mantenha bons hábitos alimentares para permanecer com a hipertensão controlada.
6. Tenha uma boa alimentação
A boa alimentação te ajuda não apenas a manter o controle da diabetes e da hipertensão, mas também pode influenciar o tempo de desenvolvimento da catarata. Assim como há alimentos que fazem com que a doença apareça mais precocemente, há outros que podem retardá-la.
O sal em excesso, por exemplo, eleva a pressão arterial, podendo gerar alguns danos diretos nos olhos. Da mesma forma, o excesso de açúcar também pode ser prejudicial ao cristalino.
Por outro lado, grãos integrais retardam a digestão do açúcar, sendo um fator positivo para o crescimento da doença. Alguns alimentos que podem ser incluídos na dieta são frutas e legumes, e outros que contenham vitaminas C ou E, encontradas na laranja, acerola, gema de ovo, carnes, sementes, óleos vegetais, entre outros.
Por fim, o ômega 3 também pode fazer parte da rotina alimentar, já que é conhecido especialmente por proteger a saúde dos olhos. É encontrado em diversos peixes de água doce e salgada, como sardinha, salmão e atum.
7. Não se automedique com colírios
Existem diferentes tipos de colírios, que, por sua vez, têm diferentes finalidades. A automedicação com um colírio errado pode trazer prejuízos para os olhos, entre os quais está o desenvolvimento precoce da catarata.
Colírios anti-inflamatórios, que podem ter corticoides em sua composição, devem ter a orientação oftalmológica para serem aplicados.
Quando usados indevidamente e por tempo prolongado, podem resultar na opacificação do cristalino ou no desenvolvimento do glaucoma, que oferece ainda mais risco à visão.
8. Use medicamentos com acompanhamento oftalmológico
Assim como a aplicação de colírios, há outros medicamentos que podem causar o crescimento precoce da catarata. Para prevenir essa situação, é recomendado ter o acompanhamento de um médico oftalmologista durante o uso do medicamento.
O uso prolongado de certos medicamentos pode resultar na catarata medicamentosa. Sendo assim, caso você tenha prescrição para uso de determinada medicação por um tempo muito longo, procure por um oftalmologista para acompanhar a saúde dos seus olhos durante o tratamento.
Alguns dos remédios que merecem atenção são os que têm corticoides em sua composição, antibióticos, antidepressivos, remédios para acne e remédios para pressão alta.
9. Visite o oftalmologista regularmente
Por fim, visitas regulares ao oftalmologista são sempre indicadas, especialmente se houver algum histórico de catarata precoce na família ou de outra doença ocular.
A opacificação do cristalino acontece, na maioria das vezes, pelo envelhecimento natural do paciente. Porém, outras doenças oculares também podem ser fatores de risco, como glaucoma e uveíte. Neste caso, é bom ter a avaliação de um profissional de modo frequente.
Como tratar a catarata?
Independente de ser precoce ou não, a catarata tem cura. A doença consiste na opacificação do cristalino, que é a lente natural dos olhos. Em condições normais, a lente é transparente e permite que a luz que chega aos olhos chegue à retina e forme a imagem.
Quando opacificada, os raios de luz pode ter dificuldades para chegarem à retina, afetando negativamente a visão e gerando imagens distorcidas.
Para tratar a condição, apenas a cirurgia de catarata é comprovadamente eficaz. No procedimento cirúrgico, a lente que foi comprometida é retirada e substituída por uma lente artificial intraocular, devidamente transparente.
A partir do implante dessa nova lente, o paciente já consegue enxergar com mais nitidez, sem dificuldades. Nas primeiras horas após a operação, a visão ainda não está 100% recuperada, mas os cuidados no pós-operatório fazem com que a recuperação seja tranquila e efetiva.
Se você ou alguém que você conhece tem catarata, o primeiro passo é se consultar com um oftalmologista especialista. O profissional avaliará o caso e poderá indicar a cirurgia para retirada da catarata.
Pacientes que não têm plano de saúde e que dependem da rede pública para operar podem enfrentar dificuldades nesta etapa, já que a fila para a cirurgia é bem grande. Durante o tempo de espera, a tendência é que a visão só piore, refletindo em toda a vida do paciente e também na de seus familiares e pessoas próximas.
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Importante!
Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas.
Texto revisado pelo Dr. Mateus Lial Matuoka, CRM 163.329, Título Especialista (RQE) 73.992. Médico oftalmologista graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, residência médica e especialização em cirurgia de catarata na Santa Casa de Misericórdia.
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