O estrabismo costuma atingir crianças, podendo se manifestar também em adultos. Saiba mais sobre o que ele é e descubra se ele tem cura.
O estrabismo é um distúrbio ocular que consiste na falta de paralelismo entre os olhos, fazendo um focar em uma direção, e o outro, em outra direção.
Esse desvio pode ser para o centro do rosto, que é o estrabismo convergente, para as extremidades do rosto, que é o estrabismo divergente, ou para cima ou para baixo, que é o estrabismo vertical. Além disso, pode ocorrer tanto em um olho só, como nos dois olhos.
Nessa matéria, entenda o que é o estrabismo, quais são suas causas e veja se o distúrbio tem cura.
O que é estrabismo?
Estrabismo é um distúrbio que afeta o paralelismo dos olhos. Em vez de estarem direcionados igualmente para um mesmo ponto, a condição faz com que os olhos apontem para direções diferentes, causando confusão no cérebro no recebimento das imagens captadas.
A condição pode ser classificada de acordo com a direção do olho afetado. São três as classificações:
- Convergente: quando um ou os dois olhos apontam para o centro do rosto, em direção ao nariz. A condição também é chamada de esotropia;
- Divergente: quando um ou os dois olhos apontam para fora, também chamada de exotropia;
- Vertical: quando um ou os dois olhos apontam para cima ou para baixo. Outro nome desse tipo de estrabismo é hipertropia.
Qual a causa desse distúrbio?
A causa do estrabismo está associada a um problema nos músculos que controlam os movimentos dos olhos. Esses músculos são comandados por nervos cranianos, ligados ao sistema nervoso.
Para que os olhos sejam direcionados de igual forma, é preciso que os músculos responsáveis pelo seu controle estejam em harmonia, fazendo com que os olhos estejam sincronizados. Desta forma, caso o sistema nervoso do paciente seja afetado, como em um AVC, por exemplo, ele pode ter estrabismo.
No caso de crianças, o estrabismo pode ser consequência de um alto grau de hipermetropia, pois força o paciente a aproximar os olhos para compensar a dificuldade em enxergar corretamente.
Outras razões podem ser a dificuldade motora para coordenar o movimento dos dois olhos, baixa visão em um dos olhos, doenças genéticas, como Síndrome de Down, doenças oculares, como catarata congênita, doenças infecciosas, como meningite, da tireoide, diabetes e até a hereditariedade.
O estrabismo tem cura?
Sim, o estrabismo tem cura, assim como altos índices de bons resultados quando tratado precocemente.
Muito comum em crianças, é fundamental que o distúrbio seja tratado o quanto antes, a fim de corrigir a visão do paciente e melhorar sua qualidade de vida.
Além disso, com o tratamento adequado, também é possível evitar eventuais complicações, como a perda total da visão do olho afetado.
Já no caso de adultos com o distúrbio, o tratamento costuma envolver a cirurgia de estrabismo. Isso porque, em pessoas mais velhas, os tratamentos recomendados em geral não têm a mesma eficiência, já que os músculos estão mais enrijecidos.
Quais são os tratamentos para estrabismo?
Em crianças, um dos tratamentos mais recomendados pelos oftalmologistas é o uso de óculos de grau, que corrige o grau de hipermetropia. O acessório faz com que o olho não tenha que se aproximar do outro para compensar o erro.
Outra forma de tratar o distúrbio é fazer uso de tapa-olho no olho que não tem desvio, o que estimula o olho afetado e corrige o movimento muscular.
Há, ainda, a possibilidade de aplicação de toxina botulínica (botox), que age relaxando o músculo contraído e fazendo com que o olho fique normal, paralelo ao outro.
Este procedimento, normalmente, só é indicado para pacientes que tenham estrabismo de nível leve a médio, pois, com nível mais forte, a reaplicação pode ser necessária.
Além dos tratamentos citados, a cirurgia de estrabismo também pode ser eficaz, sendo prescrito caso o distúrbio não seja solucionado com o uso das lentes corretivas.
Como é feita a cirurgia de estrabismo?
O procedimento cirúrgico para a correção do estrabismo consiste na correção muscular – fortalecimento, caso os músculos estejam fracos, ou enfraquecimento, caso estejam muito contraídos. A cirurgia pode ser feita sob anestesia local ou geral, a depender do paciente.
Veja mais detalhes sobre a cirurgia de estrabismo nessa matéria.
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Importante!
Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas.
Texto revisado pela Dra. Bárbara Nazareth Parize Clemente, CRM SP: 169506, Título Especialista (RQE): 74181. Médica oftalmologista graduada pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde / PUC-SP, residência médica no Hospital de Olhos Aparecida, subespecialização pelo Instituto da Visão IPEPO.
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