A miopia, a hipermetropia e o astigmatismo são alguns dos problemas oculares mais comuns. Saiba mais sobre esses erros refrativos e entenda as causas de cada um.
A miopia, a hipermetropia e o astigmatismo, juntamente com a presbiopia, são erros refrativos que afetam milhões de pessoas em todo o mundo. As três condições causam dificuldades na visão do paciente, que enxerga as imagens embaçadas.
Neste artigo, saiba mais sobre cada um dos erros refrativos e entenda suas causas, sintomas e tratamentos.
Miopia
A miopia é causada principalmente por fatores genéticos. A principal característica da condição é a dificuldade para enxergar de longe – ou seja, o paciente não enxerga com nitidez objetos mais distantes.
O que faz com que a visão não seja boa é o formato mais alongado do globo ocular ou a curvatura mais fechada da córnea.
Em um olho de tamanho adequado, os estímulos luminosos entram pela pupila e se focam no centro da retina, no fundo do olho.
Já em um olho míope, a luz não consegue se focar na retina. Em vez disso, o foco se forma antes de chegar à estrutura.
Sintomas
O principal sintoma da miopia é a dificuldade para enxergar com nitidez objetos mais distantes. Sendo assim, a vista fica embaçada.
Outros sintomas comuns são dor de cabeça, vista cansada e tontura.
Pacientes com miopia podem forçar a vista, fechando um pouco os olhos para tentar enxergar melhor.
Além disso, crianças que apresentam o erro refrativo podem ter redução de atenção e dificuldades na escola, piscar mais e esfregar os olhos com mais frequência.
Felizmente, com o tratamento adequado, esses sintomas tendem a desaparecer.
Hipermetropia
Assim como a miopia, a hipermetropia pode ser causada por fatores genéticos. Sua principal característica é a dificuldade para enxergar de perto. No caso, o paciente vê bem os objetos mais distantes, mas a vista fica embaçada ao tentar enxergar objetos mais próximos.
Esse erro refrativo também está relacionado ao formato do olho e à curvatura da córnea. O olho é mais curto que o normal, e a córnea pode ser mais aplanada.
Se no olho de formato adequado, os estímulos luminosos se focam na retina, no olho hipermétrope, o foco se forma atrás dela, ultrapassando-a.
Sintomas
O principal sintoma da hipermetropia é a dificuldade em enxergar com nitidez objetos mais próximos. Sendo assim, ao olhar o que está mais perto, a vista fica embaçada.
O paciente também pode sentir dor de cabeça, vista cansada e tontura, e desenvolver o hábito de fechar um pouco os olhos para enxergar melhor.
Astigmatismo
O astigmatismo é um erro refrativo que, comparado à miopia e à hipermetropia, se difere na sua causa e nos sintomas. A sua principal característica é a dificuldade para enxergar de perto e de longe.
Este problema ocular é causado por irregularidades na córnea, sem ter relação com o formato do olho.
Na condição, os estímulos luminosos formam múltiplos focos em vez de apenas um, causando embaçamento na visão independente da distância dos objetos observados.
Sintomas
O sintoma mais comum do astigmatismo é a visão distorcida a qualquer distância.
Dor de cabeça, vista cansada e tontura são outros sintomas que o paciente astigmata pode ter enquanto não tem o tratamento adequado. Além deles, o hábito de fechar um pouco os olhos para enxergar melhor também pode existir.
Presbiopia
Além da miopia, hipermetropia e astigmatismo, a presbiopia também é um erro refrativo muito comum, mais conhecido como vista cansada.
A presbiopia é a dificuldade para enxergar de perto, e se manifesta a partir dos 40 anos de idade. Em geral, todas as pessoas, quando atingem essa idade, passam a ter dificuldades para enxergar com nitidez os objetos mais próximos.
Isso acontece por alterações no cristalino, a lente natural dos olhos. Essa lente é flexível, se adaptando conforme a distância do que vemos. Ou seja, é ela que permite que nossos olhos foquem em objetos mais distantes ou mais próximos, fazendo as movimentações necessárias.
Com o tempo, o cristalino fica mais enrijecido, perdendo a sua flexibilidade. A partir disso, ele fica mais resistente para alternar os focos da visão. Trata-se, então, de uma consequência do próprio tempo.
Qual o tratamento para miopia, hipermetropia e astigmatismo?
O tratamento mais comum para a miopia, hipermetropia e astigmatismo é o uso de lentes corretivas em forma de óculos ou lentes de contato.
Por meio de exames específicos, o profissional oftalmologista identifica o grau do paciente e prescreve as lentes que vão compensar a dificuldade para enxergar.
Em alguns casos, ele também pode indicar a correção cirúrgica. Na cirurgia refrativa, a córnea é remodelada, de modo a possibilitar a refração correta dos raios luminosos dentro do olho.
A cirurgia de correção de grau pode ser feita por duas técnicas diferentes: a LASIK e a PRK.
Na técnica LASIK, o cirurgião oftalmologista faz um corte circular na superfície da córnea do paciente, sem completar 360 graus. Ele levanta a parte que foi destacada – o que é chamado flap – e aplica o laser. Em seguida, o flap é recolocado.
Já na PRK, há uma raspagem no epitélio da córnea e a aplicação do laser.
O objetivo da cirurgia refrativa é reduzir a dependência dos óculos ou lentes de contato. Apesar de algumas pessoas conseguirem deixar de usar tais acessórios após a operação, há pacientes que ainda terão que usar.
Isso porque nem sempre a cirurgia é suficiente para corrigir o grau existente. No caso, o óculos tem o grau reduzido, mas ainda é necessário.
Quero fazer a cirurgia refrativa
Se você tem miopia, hipermetropia ou astigmatismo e quer fazer uma cirurgia, o primeiro passo é se consultar com um oftalmologista especialista. A cirurgia só pode ser realizada caso haja indicação médica.
Portanto, após avaliação criteriosa, o profissional poderá indicar ou não a cirurgia de correção de grau como tratamento adequado.
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Importante!
Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas.
Texto revisado pelo oftalmologista especialista Dr. Daniel Medeiros de Mendonça, CRM 17580-PE. Médico formado em medicina pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), residência médica em oftalmologia pelo Instituto de Olhos do Recife (IOR/PE), título de Especialista em Oftalmologia pelo MEC/IOR, e fellowship em Cirurgia de Catarata.
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