Tudo o que você precisa saber sobre a cirurgia facorrefrativa

Você sabe o que é a cirurgia facorrefrativa? Conheça esse procedimento e entenda qual o seu benefício para o operado!

Tudo o que você precisa saber sobre a cirurgia facorrefrativa

A cirurgia facorrefrativa é um procedimento normalmente indicado para pacientes que querem deixar de usar óculos, e que estão relativamente próximos ao desenvolvimento de catarata nos olhos.

Dessa forma, ela elimina dois problemas de uma única vez, proporcionando mais conforto e praticidade ao paciente.

Nesta matéria, veja tudo o que você precisa saber sobre a cirurgia facorrefrativa e entenda se ela pode ser uma boa opção para você!

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Cirurgia facorrefrativa: o que é?

A cirurgia facorrefrativa é um tipo de procedimento ocular que busca corrigir o grau do paciente de forma definitiva, ao mesmo tempo em que evita o desenvolvimento da catarata.

Trata-se de uma intervenção cirúrgica que une duas cirurgias diferentes: a refrativa e a de catarata. Porém, pode ser realizada antes mesmo da catarata se desenvolver.

Como funciona a cirurgia?

A técnica utilizada na cirurgia facorrefrativa é a facoemulsificação, a mesma utilizada na cirurgia de catarata.

Nessa técnica, o cirurgião remove o cristalino, que é a lente natural dos olhos, e o substitui por uma lente intraocular que corrige o erro refrativo existente.

Para contextualizar: quando o paciente tem catarata, é justamente essa lente que começa a se comprometer, passando a se opacificar. A partir disso, a visão fica embaçada, podendo chegar à cegueira reversível se não tratada.

Portanto, na cirurgia de catarata, a lente comprometida é substituída por uma nova lente, devidamente transparente, que permite que o paciente volte a enxergar.

Já na cirurgia facorrefrativa, a lente implantada possui propriedades específicas que, além de resolverem o problema da catarata, também podem corrigir o grau, fazendo com que o paciente não precise mais usar óculos.

Como ela é feita?

A facoemulsificação é uma técnica muito utilizada para a remoção da catarata, considerada um procedimento seguro, prático e de baixo risco.

Inicialmente, o paciente recebe anestesia tópica, em forma de colírio. Em alguns casos, também pode haver leve sedação, de acordo com a avaliação e recomendação do cirurgião oftalmologista. Isso ocorre para que o paciente se mantenha mais tranquilo durante a operação.

Com o paciente já preparado, o cirurgião faz um corte milimétrico na sua esclera (parte branca do olho) com o auxílio de um bisturi. Em seguida, insere uma cânula (um caninho) na abertura realizada, chegando até o cristalino.

Nessa etapa, a cânula quebra, dilui e remove o cristalino. Assim, com outra cânula, o profissional insere a nova lente, que fará com que o paciente enxergue bem sem o uso de óculos.

Após esse implante, o procedimento é finalizado. Não há a necessidade de suturas, uma vez que o corte feito é autosselante.

Assim como é feita a cirurgia de catarata, a cirurgia facorrefrativa é feita primeiramente em um olho, e alguns dias depois, no segundo olho.

Como é a lente intraocular implantada na cirurgia?

Na cirurgia facorrefrativa, a lente intraocular utilizada deve corrigir o grau do paciente. Sendo assim, cabe ao cirurgião oftalmologista fazer uma avaliação do olho do paciente e indicar o melhor modelo de lente para resolver o seu problema.

As lentes monofocais, por exemplo, possuem apenas um ponto de foco e corrigem o astigmatismo. No caso, a lente monofocal tórica pode ser indicada para pacientes com graus médios ou altos, enquanto a não-tórica corrige graus leves, além de miopia leve e hipermetropia até seis graus.

Já as lentes multifocais têm dois pontos diferentes de foco, podendo corrigir a visão tanto de perto quanto de longe. A lente multifocal tórica pode ser indicada para pacientes com astigmatismo médio ou alto, enquanto a não-tórica corrige graus leves.

Qual a diferença entre a cirurgia facorrefrativa e a cirurgia refrativa?

A diferença entre as cirurgias facorrefrativa e refrativa está no objetivo do procedimento e na técnica utilizada.

Como vimos, a cirurgia facorrefrativa tem a função de corrigir o grau do paciente e evitar que a catarata se desenvolva, caso o paciente ainda não tenha a doença.

Da mesma forma, se já houver catarata, a condição pode igualmente ser solucionada.

Para isso, a técnica utilizada é a facoemulsificação, onde o cristalino é substituído por uma nova lente.

Já a cirurgia refrativa tem o objetivo único de corrigir o grau do paciente, sem considerar a catarata ou outros problemas oftalmológicos.

Podem ser utilizadas as técnicas LASIK e PRK, que usam feixes de laser para alterar a formação da córnea e, assim, corrigir o grau.

Quem pode fazer a cirurgia facorrefrativa?

A indicação para fazer a cirurgia facorrefrativa normalmente é para pacientes que dependem de óculos, acima de 45 anos de idade.

Esses pacientes normalmente já desenvolveram presbiopia e estão próximos de desenvolver catarata (que acontece por volta dos 60 anos de idade, aproximadamente).

Assim, é como se fosse uma cirurgia de catarata que corrige miopia e astigmatismo de uma única vez.

Há contraindicações?

Sim. Infelizmente, nem todo paciente acima de 45 anos que queira deixar de usar óculos pode passar pela cirurgia facorrefrativa.

Doenças genéticas da retina ou da córnea são alguns exemplos de condições que podem impedir a realização do procedimento, assim como o ceratocone e doenças autoimunes.

Mulheres grávidas e pacientes com diabetes e hipertensão descompensadas também costumam ter a contraindicação.

Apesar disso, diabéticos e hipertensos ainda podem operar, desde que as comorbidades estejam devidamente controladas.

Como é o pós-operatório e a recuperação?

A recuperação da cirurgia facorrefrativa costuma ser rápida.

É importante que o operado não coce ou esfregue os olhos nos primeiros dias, e evite esforços físicos, assim como o contato com água.

Durante a noite, é recomendado dormir do lado oposto ao olho operado, e em ambientes externos, usar óculos escuros.

Esses cuidados devem ser tomados por, aproximadamente, um mês.

Para que a recuperação seja, de fato, rápida e menos desconfortável, é fundamental que o paciente siga as orientações do médico oftalmologista. Em caso de qualquer dúvida ou possível anormalidade, o médico deve ser consultado.

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Qual o preço da cirurgia facorrefrativa?

O valor total da cirurgia facorrefrativa depende de vários custos e pode ser diferente de acordo com a clínica escolhida, o cirurgião, entre outras coisas.

Os custos que normalmente estão relacionados envolvem as consultas pré-operatórias, os exames oftalmológicos e clínicos (como hemograma e eletrocardiograma), sala cirúrgica, equipe médica, materiais necessários e consultas pós-operatórias.

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Importante!

Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas.
Caso seja necessária alguma retificação desse conteúdo, por favor, ligue grátis para 0800-608-2130.

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