Retinoblastoma: veja tudo sobre a doença

Mesmo sendo raro, o retinoblastoma é o câncer ocular mais comum em crianças. Saiba mais sobre a condição e entenda se ela tem cura.

retinoblastoma

O retinoblastoma é um tipo raro de câncer ocular. Ele afeta a retina do paciente, mas também pode se espalhar para outras partes do corpo em alguns casos.

Embora seja raro, o tumor é o mais comum em crianças, correspondendo a aproximadamente 4% dos cânceres infantis, de acordo com o Ministério da Saúde.

A doença normalmente afeta crianças de até cinco anos de idade, e pode ser hereditária ou esporádica – como ocorre na maioria das vezes.

Neste artigo, saiba mais sobre o retinoblastoma e entenda o que fazer caso você suspeite da doença.

O que é retinoblastoma?

O retinoblastoma é um tipo raro de câncer que acomete crianças de até cinco anos de idade, sendo mais comum em bebês de até dois anos.

A condição afeta a retina, estrutura no fundo do olho que é responsável pela recepção dos raios de luz externos, e que permite a formação das imagens pelo cérebro.

Dessa forma, quanto maior o câncer se torna, mais ele prejudica a estrutura do olho e, consequentemente, a visão da criança.

Além disso, o tumor também pode evoluir o suficiente para atingir outras partes do corpo, como o cérebro e a coluna vertebral.

Quais são os tipos do câncer?

O retinoblastoma pode ser genético ou esporádico, isto é, espontâneo.

A doença é causada por uma mutação no gene supressor de tumor Rb1, e, na maioria dos casos, não se sabe a causa dessa mutação. Isso significa que o câncer hereditário é o tipo menos comum, equivalendo a 25% dos casos, aproximadamente.

O retinoblastoma também pode ser classificado em três tipos diferentes.

O unilateral afeta apenas um dos olhos e corresponde a cerca de 60% a 65% dos casos. Destes, aproximadamente 85% são esporádicos.

O bilateral afeta os dois olhos e quase sempre tem causa genética.

Já o retinoblastoma PNET (tumor neuroectodérmico primitivo), também chamado de trilateral, afeta os dois olhos e tem um tumor associado nas células nervosas primitivas do cérebro.

Principais sintomas do retinoblastoma

O principal sintoma do retinoblastoma é a leucocoria, um brilho branco na pupila da criança quando exposta a um flash de câmera fotográfica, por exemplo. Ela também é chamada popularmente de “olho de gato”.

leucocoria retinoblastoma

A criança também pode apresentar estrabismo, baixa visão, dor no olho, deformação do globo ocular, inflamações e sensibilidade à luz.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do retinoblastoma é feito por meio dos exames realizados ainda na maternidade, ou pelos exames oftalmológicos de rotina feitos nos primeiros anos de vida da criança.

Um dos exames comumente feito logo nos primeiros dias do bebê é o teste do olhinho (teste do reflexo vermelho). A sua realização é fundamental para o diagnóstico não apenas do tumor, mas também de outras doenças, como catarata e glaucoma congênitos.

Além disso, ele deve ser realizado periodicamente até os cinco anos de idade.

Outros exames que podem ser úteis no diagnóstico do retinoblastoma são:

  • exame de fundo de olho;
  • ultrassonografia bidimensional;
  • tomografia computadorizada;
  • ressonância magnética.

Quanto mais cedo houver o diagnóstico, mais chances a criança tem de ter um tratamento bem-sucedido. Por isso, é de suma importância que, ao menor sinal, o responsável pelo pequeno paciente o leve ao oftalmologista.

Retinoblastoma tem cura? Quais são os tratamentos?

Felizmente, o retinoblastoma tem altos índices de cura quando o tratamento adequado é realizado a tempo.

Ou seja, o diagnóstico precoce é essencial para que as chances de cura sejam mais altas.

O tratamento varia de acordo com o tipo do câncer – quantos olhos foram afetados – e com o seu avanço.

Quando no estágio inicial, o tratamento de tumores pequenos pode envolver procedimentos como a laserterapia e a crioterapia (congelamento e destruição do tumor). Já para casos mais avançados, pode haver recomendação de quimioterapia e/ou radioterapia.

Em último caso, quando os demais tratamentos não forem eficazes, a cirurgia de retirada do globo ocular – a enucleação – pode ser necessária.

Para que isso não aconteça, é fundamental ter o diagnóstico enquanto o tumor ainda estiver pequeno e tratável. Assim, é muito importante levar a criança a consultas oftalmológicas de rotina, e se manter atento a possíveis sintomas.

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