Será que realmente existe um período certo para operar a catarata nos olhos? A doença pode atrapalhar muito a visão do paciente. Saiba mais!
Operar a catarata nos olhos é fundamental para quem tem a doença e quer voltar a ter uma boa visão. Até o momento, a cirurgia é a única forma de solucionar o problema.
A catarata é uma condição que afeta o cristalino, a lente natural dos olhos. É a transparência dessa lente que permite que os raios luminosos, que vêm de fora, atravessem os olhos, cheguem à retina e formem a imagem.
Com o tempo, o cristalino passa pelo processo de envelhecimento e começa a perder a sua transparência, tornando-se opaco. A partir disso, a vista fica embaçada, e é preciso operar para resolver a situação.
Mas existe um momento certo para operar a catarata nos olhos ou um estágio específico da doença? Confira!
Quando operar a catarata nos olhos?
Não há um tempo predeterminado para se operar a catarata nos olhos. No entanto, é comum que a indicação médica aconteça quando a doença começa a atrapalhar o paciente, mesmo que pouco.
Como vimos na introdução dessa matéria, a catarata faz com que a visão fique embaçada, podendo atrapalhar – e muito – a vista do paciente, assim como a sua qualidade de vida.
A evolução da catarata é progressiva. Em seu estágio inicial, ela não causa tanto desconforto, podendo até fazer com que o paciente pense que se trata de outro problema ocular.
Porém, conforme a sua progressão, fica cada vez mais difícil enxergar. É comum que haja confusão na identificação de cores e formatos, e até dificuldades para fazer tarefas simples do dia a dia.
Em seu estágio mais avançado, a visão do paciente fica muito comprometida, podendo chegar até à cegueira.
Sabendo disso, não é preciso passar por toda essa situação. Aos primeiros sinais de que a catarata pode atrapalhar a visão e a vida do paciente, o seu médico oftalmologista já pode indicar o procedimento cirúrgico, de acordo com a sua avaliação profissional.
É importante ressaltar: apenas um especialista em catarata pode indicar o período adequado para fazer a operação.
Existe uma idade máxima para fazer a cirurgia?
Assim como não existe uma idade mínima para fazer a cirurgia de catarata, também não há idade máxima preestabelecida.
O tipo mais comum da catarata é o senil, que atinge justamente o público idoso. O ideal é operar o quanto antes. Afinal, quanto mais a doença evolui, mais velho o paciente fica, e mais prejudicada fica sua visão.
No entanto, sabemos que nem sempre isso é possível. Por inúmeros motivos, não são poucas as pessoas que não conseguem operar antes da doença avançar para outros estágios, enquanto a idade também avança.
Em casos assim, cabe ao oftalmologista fazer uma avaliação cuidadosa e criteriosa de seu paciente, para saber se a cirurgia realmente pode ser feita. Exames clínicos podem ser solicitados, especialmente se houver alguma comorbidade.
Quem não pode fazer a cirurgia de catarata?
Embora a cirurgia de catarata seja considerada um procedimento seguro, ela ainda possui contraindicações e pode oferecer riscos.
Pacientes diabéticos ou hipertensos, por exemplo, podem ter a cirurgia contraindicada caso a respectiva doença esteja descompensada.
Observe que a diabetes ou a hipertensão não são, por si só, impeditivos para a cirurgia de catarata. O que pode inviabilizar a operação é o fato delas não estarem controladas.
Ou seja, o procedimento pode, sim, ser feito, mas se a doença não estiver devidamente controlada, ele será adiado.
Sendo assim, para evitar possíveis complicações, é normal – e necessário – que o oftalmologista solicite exames clínicos ao paciente, além dos oftalmológicos, para entender a sua condição.
Pacientes que possuem alto risco cirúrgico por doenças cardiovasculares também podem receber a contraindicação.
O mesmo pode acontecer com os que têm outras comorbidades oftalmológicas além da catarata. Quando há alguma doença que faz com que a visão não se recupere mesmo com o procedimento cirúrgico, é comum que a operação não seja indicada.
De qualquer modo, o oftalmologista especialista é quem vai dizer se a cirurgia poderá ser recomendada ou não.
E os riscos?
Os principais riscos e complicações da cirurgia de catarata são:
- Sangramento dentro e fora do olho;
- Inchaço e perda de fluidos dos olhos;
- Infecção no olho;
- Descolamento da retina, que é a camada na parte de trás do olho.
Vale destacar que a facoemulsificação e a cirurgia a laser são técnicas com alto índice de precisão. Embora os riscos realmente existam, eles podem ser reduzidos com a boa escolha da clínica e do cirurgião que fará o procedimento.
Confira esta matéria para saber mais sobre os riscos da cirurgia em idosos.
O que acontece se não operar a catarata nos olhos?
Ainda que a cirurgia de catarata ofereça alguns riscos ao paciente, é fundamental considerar o risco de não operar, que é um dos maiores.
A catarata é uma doença que não afeta apenas a visão do paciente, mas toda a sua qualidade de vida. Perder a visão, mesmo que seja lentamente, traz muito mais impactos do que o imaginado.
Enquanto a doença avança, a imagem fica cada vez mais embaçada. Com o tempo, o portador já não consegue mais identificar formatos e cores, podendo, inclusive, chegar à cegueira.
A partir disso, atividades simples do dia a dia se tornam muito complicadas. Costurar, cozinhar, dirigir, e subir e descer escadas já não são mais tarefas fáceis, podendo até ser perigosas.
O risco de queda, que já é presente na vida da maioria dos idosos, aumenta, assim como o risco de sofrer e causar outros acidentes, envolvendo ou não outras pessoas.
Perda de liberdade e até mesmo risco de depressão são outras consequências. O paciente perde sua independência, uma vez que passa a precisar de amigos ou parentes para realizar algumas de suas atividades comuns.
Além disso, com a possível sensação de inutilidade e a mudança do estilo de vida, não é incomum o idoso ficar muito abalado e desenvolver depressão.
Por fim, mais uma coisa que pode prejudicar o paciente que não operar a catarata é a dificuldade em identificar outras doenças oculares. Isso porque o cristalino opacificado em seu estágio mais avançado pode ser um obstáculo em alguns exames, como o de fundo de olho.
Assim, a doença acaba “escondendo” possíveis complicações ainda mais sérias, como o glaucoma e o descolamento de retina.
O que fazer para operar?
Para operar a catarata nos olhos, é preciso ter a indicação médica. A indicação, por sua vez, é obtida na consulta oftalmológica, de preferência com um especialista na doença.
Na consulta, o médico avalia o olho do paciente e, a partir de alguns exames, diagnostica a catarata.
Com a confirmação da doença, é possível, ainda, que o oftalmologista solicite exames clínicos, a fim de saber se há alguma contraindicação para a cirurgia.
Caso não haja, o procedimento cirúrgico poderá ser prescrito e realizado de acordo com as presentes condições.
Beneficiários de planos de saúde podem ter a cobertura da cirurgia, enquanto outros pacientes podem contar com a gratuidade no SUS. No entanto, isso não é sinônimo de melhor opção.
Isso porque realizar a cirurgia pelo SUS pode demorar muito – meses ou até anos. A fila do procedimento na rede pública é a maior em 2023.
Uma alternativa é optar por clínicas particulares. E, para conseguir preços muito mais acessíveis, você pode contar com a Central da Visão.
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Importante!
Esse texto busca sensibilizar os pacientes a buscarem tratamento oftalmológico. Só o médico oftalmologista é capaz de diagnosticar e indicar os tratamentos e/ou cirurgias mais indicadas.
Texto revisado pelo oftalmologista especialista Dr. Daniel Medeiros de Mendonça, CRM 17580-PE. Médico formado em medicina pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), residência médica em oftalmologia pelo Instituto de Olhos do Recife (IOR/PE), título de Especialista em Oftalmologia pelo MEC/IOR, e fellowship em Cirurgia de Catarata.
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